quarta-feira, 19 de maio de 2010

O SIGNIFICADO E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO


SALVAÇÃO
Este conceito tem três aspectos: salvação passada da penalidade do pecado (Rm 3: 23-25);  salvação presente do poder do pecado na vida diária (1 Joâo 2:1,2);  e salvação futura da própria presença do pecado no céu (João 3:16). Esta salvação vem a todo aquele que crê. Nós a recebemos e experimentamos atravéis da fé, a qual implica tanto concordar com as verdades do evangelho como ter confiança gunuina no próprio Senhor.
    A verdadeira salvação é aquela oferecida pelo próprio Deus pela morte sacrificial de seu filho Jesus Cristo. Não há outro meio pelo qual alguém possa ser salvo da condenação eterna e receber a vida eterna (At 4:12). É extremamente importante entender corretamente a salvação, para não nos tornarmos vítimas da manipulação espiritual. Foi Cristo quem advertiu: Mt 7:15; 24:24; João 5:39.


Atenção irmãos: talvez nehuma outra palavra bíblica tenha sofrido tanto a partir do seu mau uso e da comprenção equivocada do que a palavra "salvação". Temos que assumir essa realidade diante de Deus: Alguns de nós, cristãos, somos culpados pela caricatura que alguns tem apresentado da "salvação" ao mundo. Por que? porque não examinamos as Escrituras como Cristo mandou e como faziam os crentes de Beréia, (João 5: 39; Atos 17: 11). Consequentemente, a palavra "salvação" tem sido esvaziada do seu significado essencial. Como cristãos conscientes da verdade, devemos nos preocupar com esse conceito tacanho que a palavra "salvação" tem sido frequetemente degradada por alguns. Pois "salvação" é uma palavra grande e nobre. "salvação é liberdade". Sim, também renovação e conscientização.
     Ora, o propósito supremo da Bíblia, Paulo esvreve a Timóteo, é instruir seus leitores para a "salvação". (2Timóteo 3: 15).

BENEFÍCIOS DA MORTE DE CRISTO
1. Substituição. Cristo morreu no lugar dos pecadores (2Co 5: 21). Aqui está o coração do evangelho: O Salvador sem pecado assumiu nossos pecados para que possamos ter a justiça de Deus.
2. Redenção. significa:  Pagar o preço do resgate (Gl3: 13). O preço do pecado foi totalmente pago e o pecador libertado de todas as consequências do pecado, pelas quais, estava preso a lei.
3. Reconciliação. A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo, de tal modo agora que todos os homens podem ser salvos (2 Co 5: 18-20). A causa da necessidade da reconciliação é a inimizade existente entre o homem e Deus por causa do pecado (Rm 5: 10).
4. Propiciação. Deus focou satisfeito com a morte de Cristo pelo pecado (1 João 2: 1,2). A morte de Cristo propiciou Deus, sustando sua ira e permitindo que Ele receba em sua família aqueles que colocam sua fé naquele que o satisfez, Jesus Cristo.
5. Julgamento da natureza pecaminosa. A morte de Cristo tornou inoperante o poder dominador da natureza pecaminosa (6: 1-10). O processo da santificação foi possibilitado ao homem pela presença do Espírito Santo em sua vida.
6. Fim da lei mosaica. Romanos 10: 4; Colossenses 2: 14. Um certificado de dívida escrito com a letra do devedor. A lei mosaica nos colocou em dívida para com Deus por causa do pecado; esta dívida Ele cancelou, pregando-a na cruz de Cristo. Cristo pagou plenamente a nossa dívida.
7. Base para purificação cotidiana do pecado do crente. 1 João 1: 8,9. Isto significa que o sacrifício definitivo de nosso Senhor oferece purificação constante ao crente quando pecar. Nossa posição de membros na família de Deus é mantida por sua morte; nossa comunhão familiar é restaurada pela confissaõ de pecados.
8. Base para remoção de pecados anteriores a cruz. Romanos 3: 25.
9. Base para o julgamento de satanáz e suas hostes . Colossenses 2: 15; João 12: 31.
10. Justificação. A justificação acha-se ligada a importantíssima questão de se saber “ como pode o homem ser justo para com Deus?  Encontramos esta pergunta no livro de Jô:  Seria porventura o mortal justo diante de Deus? Seria acaso o homem puro diante do seu Criador? (Jô 4:17). Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce de mulher para ser justo? Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos, quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniqüidade como a água? (Jô 15:14-16). Davi sentiu a opressão da idéia em suas orações: Atende Senhor, a minha oração, dá ouvido às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça. Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não há justo nenhum vivente. (Sl 143:1,2). Sinceros israelitas sentiram a opressão da idéia: Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante Ele com holocaustos? Com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma? (Mq 6:6,7). Deus rejeita a proposta de Israel e lhes aconselha: Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus? (Mq 6:8).  
      Em todo o ritual mosaico esse sentimento de culpa se manifesta. O primeiro lugar da Bíblia, onde se sugere a solução do problema, encontra-se em Gn 15:1-6, pois aí, pela primeira vez, se fala da “justiça” e da “crença”. A palavra de Deus, se diz no verso1, veio a Abraão, porque foi grande a confiança deste na revelação divina, sendo a justiça a conseqüência.

A mesma idéia da justificação pela confiança em Deus se apresenta de um modo mais claro nas páginas do Novo Testamento.
  
 A justificação diz particularmente respeito à nossa verdadeira relação com Deus, não tendo em vista a condição espiritual, mas a situação judicial. Esta verdadeira comunhão com Deus foi comprometida pelo pecado, de que resultou a culpa, a condenação e a separação. A justificação compreende o ressurgimento dessa comunhão, sendo removida a condenação pelo perdão, a culpa pela justiça, e a separação pela misericórdia. A justificação significa realmente a reintegração do homem, na sua verdadeira relação com Deus. É, então, considerado justo, aceito perante Deus como reto com respeito a lei divina, sendo, portanto, restaurada a sua primitiva posição. A justificação traz a remoção da culpa e a concessão das boas relações com Deus.

 base da nossa justificação é a obra redentora de nosso Senhor Jesus Cristo. “ Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feito justiça de Deus” (2 Co 5:21). Por meio dele todo o que crer é justificado” (At 13:39). Por conseqüência, é pela obra de Cristo, e não pelas nossas próprias obras ou méritos, que nós somos justificados. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2:8,9). A justificação é alcançada pela fé. Todo o que crer é justificado. A confiança faz sempre supor que dependemos de alguém que nos está superior, é o reconhecimento da nossa própria incapacidade, e do poder de um Ser Superior. A fé une-nos a Cristo, e essa união é a única resposta que se pode dar a revelação de Deus. É a renuncia de nós próprios, e a crença no Salvador. Descansamos em Jesus os nossos corações e aceitamos a sua perfeita justiça.


 A grande verdade da justificação, pela fé em Cristo, é de supremo valor para a vida espiritual e serviço de Deus. Ela é a base da paz espiritual. Justificados pois,mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5:1). A justificação é o fundamento da liberdade espiritual, ficando nós livres da escravidão do pecado, da opressão da lei e sendo assim, levados a própria presença de Deus. É a garantia da santidade, porque traz aos nossos corações o poder do Espírito Santo. É, também, a inspiração de toda a obra boa, visto como a alma, livre de toda a ansiedade a respeito da sua salvação, fica livre para trabalhar na salvação dos outros.


11. Adoção. É um benefício particularmente maravilhoso da morte de Cristo para o crente. É verdade que somos filhos de Deus pelo novo nascimento, mas também é verdade que, ao mesmo tempo, somos adotados na família de Deus. O quadro retratado pela filiação ou geração espiritual é o do novo nascimento, crescimento, desenvolvimento e maturidade; a idéia de adoção é a do pleno privilégio na família de Deus. A adoção concede uma nova posição aqueles que recebem a Cristo. Os resultados da adoção são a libertação da escravidão, de tutores e da carne (Gl 4:1-5), e é o Espírito Santo que nos capacita a desfrutar dos privilégios de nossa posição.

12. Santificação. A palavra santificar significa separar. Para o crente a santificação tem três aspectos: No primeiro aspecto, o crente foi separado por meio de sua posição na família de Deus. A esse aspecto normalmente se da nome de santificação posicional. Significa ser separado como um membro da família de Deus. Tal fato é verdade em relação a todo o crente, independente de sua condição espiritual. Leia 1 Coríntios 6:11 e lembre como era carnal a condição daqueles crentes.

No segundo aspecto, vem o aspecto experimental da santificação. Pelo fato de termos sido separados, devemos ser crescentemente separados em nossa vida diária (1 Pe 1:16). No sentido posicional, ninguém é mais santo que os demais, mas no aspecto vivencial é possível que exista níveis diferentes de santificação entre os crentes. Todas as exortações do Novo Testamento sobre o crescimento espiritual são pertinentes ao aspecto progressivo e experimental da santificação.

Há ainda um terceiro aspecto, em que nenhum crente será totalmente santificado para Deus até que nossa posição e práticas estejam em perfeita harmonia, e isso só ocorrerá quando virmos a Cristo em sua vinda e nos tornar-mos semelhantes a Ele ( 1 Jo 3:1-3). Esta é nossa santificação futura ou definitiva, que aguarda nossa completa glorificação em corpos ressurretos (Ef 5:26,27; Jd 24-25).