segunda-feira, 2 de agosto de 2010

AS PODEROSAS FRASES DE EFEITO. NÃO SE DEIXE ENGANAR !

Não se deixe enganar como advertiu Jesus e o apóstolo Paulo: Porque que surgirão falsos Cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mateus 24:24); Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência (Efésios 5:6).

 Algumas frases de efeito usadas por alguns líderes religiosos: “Quem você pensa que é?”, “Só você é o dono da verdade?”, “Só Deus pode julgar”, “Não fale mal do irmão”, “Não toque no ungido”, “Eu profetizo”, “Deus sabe do meu coração”, “Tá amarrado”.

Entendendo os propósitos reais e encobertos das frases de efeito.
É comum ouvir, no meio de algumas igrejas, dentre as várias denominações existentes, as muitas e poderosas frases de efeito, frases feitas e jargões tirados da Bíblia Sagrada. Essas frases de efeito, destituídas de conteúdo e sentido real conforme a dimensão da interpretação da Palavra de Deus, normalmente, estão ajustadas aos interesses de líderes denominacionais.

Enquanto os líderes denominacionais, estiverem dominando seus rebanhos de ovelhas escravas e soldados obedientes para uso pessoal, através das frases de efeito, certamente, poderão manipular essa massa sem entendimento para o que for conveniente dentro dos seus propósitos. Enquanto, uma pessoa que se diz crente ou evangélica, estiver vivendo e agindo, baseada apenas em frases bíblicas de efeito, que aprendeu, mantendo sua ignorância ao limite do conhecimento e dimensão da frase que profere ou, apenas repete, jamais saberá a verdade e, tristemente, servirá apenas de objeto de uso de líderes ou obreiros e falsos irmãos que não temem e nem conhecem a Deus. Porque, se alguém teme a Deus e tem o Espírito Santo, não usa e abusa de ovelha comprada pelo sangue de Jesus Cristo e, será provado que, essas frases são verdadeiras astúcias de Satanás para matar, roubar e destruir, anulando a graça e glória da Palavra de Deus para a adoração de homens-ídolos.

As frases de efeito, tornaram-se verdadeiros escudos e barricadas contra os interesses da verdade real conforme a Bíblia Sagrada ensina que deve ser aprendida e buscada. As frases de efeito, surgem, muitas vezes, aos gritos, como alaridos de guerra de torcedores fanáticos, cegos e dominados, que, agindo assim, anulam os propósitos verdadeiros de Cristo e sua igreja na face da terra. As frases de efeito transformam tolos em sábios, homens em deuses.

Algumas frases de efeito, conhecidas, entre tantas:
“Quem você pensa que é?”, “Só você é o dono da verdade?”,
“Só Deus pode julgar”, “Não fale mal do irmão”,
“Não toque no ungido”, “Eu profetizo”,
“Deus sabe do meu coração”, “Tá amarrado”.

Quando lemos a Bíblia, contemplamos situações diversas onde o zelo e peleja pela única verdade era real e notório. Fermentos e enganos não ganhavam espaço onde verdadeiros filhos de Deus estavam. Lobos com capa de ovelha, mercenários, falsos profetas, enganadores, não tinham como ficar no meio de ovelhas quando verdadeiros responsáveis e guardadores do rebanho cuidavam.

As situações eram enfrentadas na cara, sem covardia e sem conivência. Crente, verdadeiro, adoradores conscientes não se intimidavam com frases de efeito. Crente, verdadeiro, defendia a verdade de Cristo com a própria vida e em público. Falsos irmãos e enganadores eram publicamente identificados porque no meio de filhos de Deus, comprados pelo sangue do Cordeiro, a verdade era defendida com a própria vida. Basta ler a Bíblia. No tempo bíblico era normal expor-se, dar a face para bater, enfrentando todo o tipo de malignidade e falsidade com honra e zelo pelo rebanho de Deus.

Nos dias de hoje, falar a verdade de Cristo é anormal.
Nos dias de hoje é “meu líder diz”, e não, o Senhor Jesus e sua Palavra.

Essas duas frases “Quem você pensa que é?”, “Só você é o dono daverdade?”, primeiramente, parecem tentar provocar no destinatário, a terrível sensação de que é uma pessoa querendo posicionar-se como a única sabedoria, soberba e arrogante no mundo e, pior, ser um deus. Por isso é uma frase de efeito. A frase de efeito dá uma sensação e falsa ênfase quanto ao seu sentido real. Frase de efeito somente quer “o efeito” do seu escuso ou oculto propósito, provocando uma sensação falseada de que é verdadeira, sensata e poderosa em sua manifestação. Frases de efeito são ardis e astúcias usadas contra a verdade da Bíblia Sagrada.

“Quem você pensa que é?”, “Só você é o dono da verdade?”.

O apóstolo Paulo só falou a Palavra de Deus e, certamente, apareceram esses agressores naqueles tempos, dizendo: “Quem você pensa que é Paulo? Pensa que é o dono da verdade?” Não, o apóstolo Paulo falava a Palavra do Dono da Verdade. Sofria porque falava a verdade do Dono da Verdade, o Senhor Jesus Cristo, Jesus é a própria Verdade. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, diz o Senhor. O apóstolo Paulo Procurava fazer o que está ensinado pela Palavra de Deus: Imitar Cristo. Não imitava homens-ídolos. Não adorava homens-ídolos. Não era escravo ou inocente útil de homens-ídolos. Não era reprodutor de frases de efeito para parecer sábio e poderoso.

Analisando a frase de efeito, “Só Deus pode julgar”. Evangelho de Mateus, capítulo 7, versículos 1 ao 5, diz:

“ Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Quando o Senhor Jesus diz que alguém é hipócrita, Ele está julgando, está sentenciando alguém diante de uma circunstância. Essa consideração ou avaliação é final, porque Jesus não mente e nem falha. Se Ele diz que é hipócrita, é. Jesus diz: se você faz isso, você é hipócrita, você julga o argueiro no olho do irmão mas tem uma trave no seu próprio olho e, não tem condições, ainda, de estar julgando o outro.
1 Coríntios 14:29, diz: E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.

Carta aos Gálatas, capítulo 1, versículos 6 ao 12, diz:
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho. O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.”
O apóstolo Paulo, quando sentencia, o outro evangelho de anátema, está julgando a situação, ou seja, todos os outros evangelhos, os falsos evangelhos, dos falsos cristos, dos falsos irmãos, da falsa graça, são anátemas. Anátema: amaldiçoado, condenado, destruição, maldição.

O apóstolo Paulo não tem trave nos olhos, por isso, pode julgar.
Poderia o apóstolo Paulo, assim, sentenciar como maldição outros que ensinam e praticam um falso evangelho? Em toda a carta aos Gálatas o apóstolo Paulo condena, com julgamento, todos aqueles que levantam um falso evangelho da graça. O apóstolo não tem trave nos olhos para julgar. O apóstolo Paulo tem amor e temor real e o Espírito Santo da graça. O apóstolo Paulo é um filho de Deus verdadeiro. O apóstolo Paulo fala conforme a reta justiça da Palavra de Deus e, não, pelas suas próprias conveniências. O apóstolo Paulo, não serve a Deus, considerando as aparências, pois, não vive o evangelho do Senhor Jesus Cristo procurando agradar a homens, mas, somente, a Deus. O apóstolo Paulo não tem a trave nos olhos, isso quer dizer, não usa de argumentações carnais de homem natural baseado em fraquezas ou interesses pessoais convenientes; não faz considerações baseando-se nas aparências das pessoas ou das circunstâncias; não usa a lei do Velho Testamento pela interpretação e aplicação da letra morta (guardar sábado, dízimos, circuncisão, rituais ...) mas pela interpretação revelada das sombras das coisas futuras com seus significados espirituais, que é a única verdade real. O apóstolo Paulo, entre outros, é um adorador consciente da verdade que fala da parte de Deus, para agradar a Deus, não homens. Por isso, o Senhor Jesus diz para aquele que julga, primeiro, tirar a trave do próprio olho, ou seja, nascer de novo e ser um filho da graça, verdadeiro, e, tudo o que falar da parte de Deus, conforme a Palavra de Deus, com discernimento e sabedoria, pelo dom de Deus, mesmo julgando, é verdadeiro e com aprovação divina, para poder tirar o argueiro do olho do outro.

Para pregar o arrependimento dos pecados, é necessário julgar, condenando o pecado, juntamente com suas obras das trevas, chamando o pecador para a conversão, às obras da luz. Mas, e a trave? Jesus não está proibindo julgar. Aqui, neste texto bíblico de Mateus 7, o Senhor Jesus está falando de uma situação envolvendo um irmão.

Carta aos Efésios, capítulo 5, versículos 1 ao 8, diz:
(1)“ Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; (2)E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou por nós, em oferta e sacrifício a Deus em cheiro suave. (3)Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; (4)Nem conversação torpe, nem palavras vans ou chocarrices, que não convém, mas antes ações de graças. (5)Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicário, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. (6) Ninguém vos engane com palavras vãs, porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. (7)Portanto não sejais participantes com eles. (8) Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor, andai como filhos da luz. ”

Quem traz o julgamento entre o bem e o mal? Entre o bom e o mau? Entre o santo e o profano? Entre as obras da luz e as obras das trevas? Entre o verdadeiro e o falso? Entre o justo e o injusto? Entre a lei da Velha Aliança em Moisés e a graça da Nova Aliança em Jesus Cristo? Entre Deus Pai e Jesus Cristo e Satanás? Quando decide por um, julga um pelo outro. Quando decide pelo bem, condena o mal. Quando decide pelo bom, condena o mau. Quando decide pelo santo condena o profano. Quando decide pelo puro, condena o impuro. Quando decide pelas obras da luz condena as obras das trevas. Quando decide pelo verdadeiro condena o falso. Quando decide pelo honesto, condena o desonesto. Quando decide pelo justo condena o injusto. Quando decide por Deus Pai e Jesus Cristo e seu reino, condena Satanás e seu reino. Nessas decisões não é possível tentar introduzir adequações conforme os pontos de vista, gostos, achismos de homem natural segundo seus próprios entendimentos, divagações teológicas, filosóficas e psicológicas confusas, não, não é possível. Por isso, foi deixada para nós a Palavra de Deus, o sim e o não, para aprender, ensinar por ela e discernir todas as coisas.

A Palavra de Deus nos ensina: comparar, escolher e decidir, julgando. Se, nascemos de novo, pelo poder de Deus, certamente que, a velha natureza morreu e foi enterrada, significando que essa velha natureza e suas obras foram julgadas e condenadas eternamente, sem divagação e sem qualquer possibilidade de negociar uma mudança do que está feito, não tem retorno. Deus não muda a sua Palavra. Essa glória do novo nascimento está selada no Senhor Jesus Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros, de toda a sabedoria e poder e, sendo assim, pela sua Palavra que nos é dada pelos seus verdadeiros seguidores e discípulos, já temos em mãos a verdade inegociável entre o que é e o que não é. Mais, o Espírito Santo ensina aquele que anda com Deus.

A Palavra de Deus já está julgando. Evangelho de João, capítulo 9, versículo 39, diz:
“E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem sejam cegos.”

Capítulo 12, versículos 46 ao 49, diz:
“Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo, porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue, a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. Porque não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.”

Incoerente? Contraditório?
Primeiro, Jesus diz que veio para juízo e, em seguida diz que não veio julgar e, sim, salvar. Mas, nos versículos seguintes, acrescenta que, a palavra que tem pregado irá julgar no último dia.

Rejeitar Jesus e sua palavra é ser cego e morto. Pode, também, negá-lo ou ser desconhecido dele, mesmo que use e pregue seu nome usando a Bíblia. Lembrar de Mateus 7:21 em diante.

A palavra que Jesus prega e ensina, já julga, pelo crer ou pelo não crer e viver ou não viver pela Palavra de Deus. Sem salvação em Jesus Cristo, já está morto, já está julgado, já está condenado. A Palavra de Deus nos conduz para: comparar, escolher e decidir, julgando. Em todo o tempo, pela sua Palavra, Deus já está julgando.

Evangelho de João, capítulo 3, versículos 16, 17 e 18, diz:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus.” O julgamento já está em andamento.



Passamos para a meditação e interpretação da próxima frase de efeito em destaque: “Não fale mal do irmão”.
Primeiramente, dentro do tópico que estamos considerando, foi necessário compreender que, se: ocorre o sim para um, ocorre o não para outro; aprova um, desaprova outro; confirma um, nega outro; aceita um, rejeita outro; exalta um, abate outro. Diante do que entendemos, preliminarmente, e agora, diante da frase de efeito “Não fale mal do irmão”, imprescindível interpretar o significado da expressão “irmão”. Quem é meu irmão? Que nível de irmão está sendo colocado em questão? Qual a condição para que esse, de quem não se poderia falar mal, seja irmão? Irmão, segundo os dicionários populares, significa: Filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai ou só da mesma mãe. Cada um dos membros de uma confraria. Adjetivo: igual, idêntico. Feminino: irmã. Plural: irmãos.

Pela natureza, a condição de ser chamado de irmão, é necessário que, a origem, ou, o nascedouro seja o mesmo. Duas pessoas geradas da mesma origem. Nisso, também, compreendemos o significado de unidade.

O Senhor Jesus falava mal de certas pessoas? Sim.
Os apóstolos falavam mal de certas pessoas? Sim.
Os profetas da Bíblia falavam mal de certas pessoas? Sim.

Vamos ater-nos ao contexto mais restrito no que estamos considerando. A Palavra de Deus diz que devemos falar bem daqueles que falam mal de nós. Amar os inimigos. Orar por aqueles que nos perseguem. Mas, onde está o detalhe que abre a possibilidade de manifestar algo que não tome ocasião contra a Palavra de Deus?

O Senhor Jesus chamou alguns de filhos do diabo, hipócritas, raposa.

Aqui, inicia a dimensão da interpretação além da limitação da letra. Perguntas: Quem são os lobos e mercenários sobre os quais a Palavra de Deus faz alerta para termos vigilância, zelando com cuidados junto ao rebanho para protegê-lo? Quem são aqueles que inserem fermento na Palavra de Deus e procuram doutrinar ovelhas sem entendimento, misturando o falso com o verdadeiro? Quem é o lobo com pele de ovelha? Se, é erro identificar a fonte do que ou quem é contra a Palavra de Deus, então, os personagens bíblicos, como os profetas, apóstolos, presbíteros, inclusive o próprio Senhor Jesus estão todos condenados e considerados falsos. Não haveria evangelho de Jesus Cristo e nem obra para salvação da alma. O Senhor Jesus é a justiça e justificação para todo aquele que crê. Deus salva e julga através do Filho amado. Fora dele não há salvação. Fora dele todos estão condenados.

Quem é meu irmão segundo a Bíblia?
Seria meu irmão aquele que diz ser pastor e frauda, rouba, prostitui? O que se diz bispo e é mentiroso e criminoso comum? O que se diz apóstolo e consome as ovelhas até os ossos? O que se diz irmão e usa de conversa de estelionatário para enganar ovelhas que foram compradas pelo sangue do Senhor Jesus Cristo?

Quem é meu irmão? Esses, diante da Palavra de Deus, não são meus irmãos. Esses, pela Palavra de Deus estão debaixo de juízo e condenação, a ira de Deus está sobre eles. Quem é meu irmão? O Senhor Jesus Cristo diz, na Bíblia Sagrada que, Judas Iscariotes era ou é um diabo. Judas, parecia ser crente, andava no meio dos discípulos, tinha linguajar de cristão, fazia a obra, mas, sendo um diabo, ele não conseguiria negar-se naquilo que é. No momento ou tempo oportuno ele manifesta a sua essência, o espírito que é. Diabo não tem escrúpulos para abusar de ovelhas de Deus, pois, conhece a Bíblia, usa a Palavra, mas, é, ao mesmo tempo, um manipulador espíritual.

Esses, que se dizem irmãos, mas, não são, são identificados pela Palavra de Deus e declarados “falsos irmãos”. Dentre os falsos irmãos estão implicados todos aqueles que usam o nome do nosso Deus e Pai e do Senhor Jesus Cristo para enganar as ovelhas, sejam membros ou obreiros denominacionais.

O que seria falar mal de um irmão?
Antes de abranger a compreensão da frase de efeito “Não fale mal do irmão”, preciso saber, antes de tudo: É um irmão? Lobo, mercenário, abusador de ovelhas de Cristo, mentiroso, prostituto, corrupto nas reais verdades da Palavra de Deus, adúltero (as expressões no masculino mas entende-se no feminino também), enfim, todos esses que são referenciados na Bíblia, não são irmãos em Cristo. Além desse aspecto considerado, tem também, implicada, a doutrina, pois, uma das mais alertadas pelo apóstolo Paulo é o judaísmo dentro do evangelho da graça, querer viver pelas obras da lei, a Velha Aliança, usando o nome do Senhor Jesus, a Nova Aliança.

A Palavra de Deus diz, que, não são irmãos, aqueles que, ensinam e pregam (usando o evangelho de Jesus Cristo ) mas se justificam e buscam suas bênçãos pelas obras da lei.

É comum ouvir a frase: “O dizimista fiel tem tudo de Deus”, “seja fiel nos dízimos e o Senhor Jesus fará tudo por você, cura, liberta, promove casamento, carro novo, casa nova, emprego novo, altos salários, roupa de grife, saúde, vida abundante ...”, qualquer coisa, apenas pague e tenha, pois, o dízimo é a justiça e justificação do dizimista, inclusive a salvação da alma e direito para entrar no reino dos céus.

Algumas igrejas estimulam a troca: Para receber benção, só dando dinheiro. Se utilizam das campanhas e de vários artifícios, como punhado de terra consagrada, parece que o povo está cego. Cristo deseja que sua Igreja seja composta de um povo cauteloso (Mt 7:15)

Segundo a Palavra de Deus isto é: mercenarismo.
Segundo a Palavra de Deus isto é: doutrina de demônio.
Segundo a Palavra de Deus isto é: falso evangelho do falso cristo.
Segundo a Palavra de Deus isto é: anátema.
Segundo a Palavra de Deus isto é: perdição eterna.

Conforme o apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, capítulo 1, versículos 6 ao 12, diz: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho.
O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.”

Próxima frase de efeito:  “Não toque no ungido”.
A frase de efeito “Não toque no ungido”, tem relação com a frase “Não fale mal do irmão”. Quando apresento o questionamento sobre os falsos irmãos, relaciono as mesmas questões aos falsos ungidos: Quem é o ungido? ou, Quem ungiu? A Palavra de Deus denuncia e alerta que surgiriam e estão em atividade os falsos irmãos, falsos pastores, falsos profetas, falsos mestres, falsos apóstolos, falsos bispos, anunciando um falso evangelho, conforme vimos.
Esses falsos não estão em situação alheia, divergente ou radical, do lado de fora da igreja, não. São pessoas que fazem uso da Bíblia Sagrada. Esses falsos, genericamente, falsos irmãos, são aqueles que usam a Bíblia Sagrada e pregam Deus Pai e Jesus Cristo. Por isso, são falsos.

O que é ou quem é o falso?
Segundo os dicionários populares, falso é: Oposto à verdade. Infundado. Falsificado (dinheiro). Fingido, disfarçado, simulado. O que não é verdadeiro. Pessoa de má-fé.

Quando o Senhor Jesus Cristo diz, no versículo 23 que, “nunca conheceu tais pessoas”, traz ao entendimento que nunca estiveram ou fizeram alguma obra unidos ao corpo de Cristo. Estes, aparentemente, obreiros, nunca fizeram parte da igreja verdadeira que está na face da terra. Jamais estiveram ligados à videira verdadeira.

Carta do apóstolo Paulo, Romanos, capítulo 8, versículo 9, diz:
“ Vós, porém, não estais na carne, mas no espírito, se é que o Espírito Santo habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. “

Alguém pode pregar e ensinar a Palavra de Deus, usando a Bíblia, de modo distorcido, e realizar sinais e prodígios pelo poder das trevas, por outro espírito e poder. Se alguém pagou para receber uma cura, pela doutrina na qual precisa dar para receber, o que é o mais comum, não foi pelo Senhor Jesus da graça que recebeu o benefício. Isso é verdade bíblica, não é opinião de homem. Ou cremos e vivemos pela verdade da Palavra de Deus ou seremos desconhecidos do Senhor Jesus Cristo com aparência de crente. Quem é de Cristo entra pela porta, não tenta entrar por outro acesso.

Atenção para essas perguntas:
Espírito Santo tem: Cobiça? Avareza? Luxúria? Vaidade? Mentira? Inveja? Engana ovelha sem entendimento que está procurando o Senhor Jesus? Defrauda? Corrompe? Vende o corpo de Cristo, irmãos, em troca de voto político? Faz da igreja de Cristo mercado do vale quanto paga? Faz aliança com ímpios e suas iniquidades? Faz do corpo de Cristo um mercado de mercenários e lobos? Faz da Palavra de Deus negócio? Conivência com desonestidade?


Espírito Santo usa o nome do Senhor Jesus para ficar mais rico e de bem com a vida, tirando dinheiro dos menos favorecidos para comprar ração para cavalos dos seus haras particulares e esnobar vaidades? Espírito Santo impõe uma doutrina capaz de aterrorizar a mente da pessoa ao ponto de dar dinheiro coagida com medo de perder a salvação se não atender o seu poderoso líder-ídolo denominacional?


Espírito Santo teria coragem de dizer para Deus que ele tem obrigação condicional de abençoar alguém porque entregou o dízimo ou deu dinheiro na obra? Espírito Santo teria coragem de dizer para Deus que ele tem obrigação condicional de abençoar alguém porque guardou o sábado? Espírito Santo colocaria Deus na parede para exigir seus direitos de dizimista fiel? Espírito Santo mandaria para o inferno uma alma que custou o sangue do Cordeiro Jesus Cristo, a qual nem toda a riqueza do mundo pode pagar, simplesmente, porque não entregou o dízimo ou guardou o sábado? Espírito Santo colocaria pessoas em vexame durante uma reunião, para colocar em evidência os dizimistas fiéis que merecem mais atenção, destaque e orações que os outros, fazendo acepção de pessoas?


Espírito Santo construiria um império pessoal, mediante astúcia de indução para tomar dinheiro do povo? Espírito Santo ensinaria estratégias de marketing e transformaria a igreja em empresa de negociantes do mercado da fé? Espírito Santo cobraria cachê para apresentação de cantor ou pregador usando a frase feita: esse é o meu ministério? Espírito Santo usaria empresários para ensinar líderes evangélicos, estratégias de marketing e aumento na arrecadação, cobrando milhares de dólares pelas aulas? Espírito Santo precisaria usar testemunhos e músicas de fundo adequadas para entorpecer seu coração e, assim, doar mais dinheiro? Há uma infinidade de perguntas que podem ser apresentadas. Não são perguntas fictícias ou inventadas, são perguntas de fatos que ocorrem, é a realidade do universo chamado religioso.


Espírito Santo tem essa conduta? Qual espírito faz essas coisas? Certamente, não é o Espírito Santo de Deus quem pratica esses atos.


Estão aí, livres e muito à vontade agindo nos meios religiosos e, pior, defendidos fanaticamente, por aguns que não conhecem as escrituras nem o poder de Deus (Mt 22: 29).

Carta do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulo 2, versículo 18 e 19, diz:
“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai, em um mesmo Espírito.
Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus ...”

Retornando a frase de efeito,“Não toque no ungido”. Qual ungido? Quem ungiu? Deus ungiu?

Necessário discernir, espiritualmente, essas coisas. Sim, espiritualmente, porque não é por diploma, anel no dedo, roupa de grife, falar eloqüente, sapatear, profetizar ou falar em línguas, curar enfermos, qualquer sinal aparente de poder ou capacidade de homem que alguém é verdadeiramente ungido de Deus. Isso é ensinado pela Palavra de Deus.

Evangelho de Mateus, capítulo 24, versículos 23 e 24, diz:
“Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”

A expressão “Cristo”: no grego significa “Ungido”, no hebraico “Messias”. Ungido significa que é consagrado por Deus.
No texto bíblico do evangelho de Mateus está dizendo que surgirão falsos ungidos ou falsos messias e, falsos profetas que farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível, enganariam até os escolhidos.

Carta do apóstolo Paulo, 2 Coríntios 11:13, 14 e 15, diz:
“Porque tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
E não é de admirar, porque o próprio Satanás, se transfigura em anjo de luz.
Não é muito, pois, que seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; o fim deles será conforme as suas obras.”

Mateus, capítulo 7, versículo 15, diz:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.”

Carta do apóstolo João, 1 João, capítulo 4, versículo 1, diz:
“Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”

O lobo tem seu alimento: a ovelha. A ovelha, dominada por um lobo, vive para servi-lo e ser usada por ele, escravizada pela aparência de irmão bonzinho e bonitinho. A ovelha sem entendimento tem medo de dizer não, mesmo que suspeite ou perceba que algo está errado, por causa de todo esse terrorismo bíblico progressivamente lançado em seu espírito. Se temer a Deus e não homens, sairá da escravidão, conforme diz a Palavra de Deus.

Livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 20, versículos 27 ao 31, diz:
“Porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus. Atendei por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com seu próprio sangue.
Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho.
E que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para arrastar os discípulos atrás deles.
Portanto, vigiai, “lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas cada um de vós.”

Passando para outra frase de efeito. “Eu profetizo”.
A frase de efeito “Eu profetizo”, tem relação com o que foi apresentado sobre as frases “Não toque no ungido”, “Não fale mal do irmão”, pois, são assuntos que estão vinculados pelas circunstâncias. Para esta frase, especificamente, diante da Palavra de Deus, alguém pode profetizar, somente, pelo Espírito Santo e, ninguém, pode pegar um texto bíblico e dizer, pelo seu próprio entendimento: Eu profetizo. Ninguém tem autoridade para dizer o que Deus não diz para as pessoas. Se, Deus não mandou dizer, ninguém pode dizer pela sua própria vontade, pelo seu próprio espírito, ou achar que pode ser profeta quando quiser ou quando as circunstâncias forem adequadas ou convenientes.

Segunda carta do apóstolo Pedro, capítulo 1, versículos 20 e 21, diz:
“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.
Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”

Entendendo:
- Nenhuma profecia é de particular interpretação, ou seja, não é ajustável ou adequável para momentos conforme assim interessar ao usuário ou ouvinte.

- Quem, verdadeiramente, profetiza, faz, unicamente, pelo Espírito Santo trazendo a mensagem vinda da parte de Deus Pai para ser manifestada.

- O homem, por sua própria vontade, impulso, intenção, capricho, arbítrio, gosto, prazer, mando, opção, propósito, obstinação, plano, projeto, deleite, fraqueza, concupiscência, desonestidade, emocionalismo, esperteza, avareza, cobiça, poder, autoritarismo, vedetismo, prostituição, hipocrisia, vaidade, mentira, dissimulação, oposição, rebeldia, teimosia, ambição, presunção, causa própria, e, também, ignorância, porque aprendeu assim, não pode profetizar sem que tenha recebido a profecia pelo Espírito Santo.

Pessoas, quando irritadas por alguma situação, começam profetizar:
 “eu profetizo que você vai cair”, “eu profetizo que o que você disse vai cair por terra em nome de Jesus”, “eu profetizo que se não ficar comigo não ficará com mais ninguém”, “eu profetizo (alguns decretam ou determinam) que você nunca mais será próspero até que dê o dízimo”, “eu profetizo, aqueles que falam mal de mim serão consumidos pelo Deus vivo”, “eu profetizo que as acusações contra mim serão desmascaradas e anuladas (acusações verdadeiras)” … isso é amaldiçoar segundo seu próprio espírito e ânimo, é uma pessoa, usando a falsa compreensão da Bíblia aplicando para seus interesses de momento.

Mercadores religiosos, muito comum, inclusive nas rádios e programas de TV, que se dizem evangélicas, profetizam: “eu profetizo que sua saúde vai melhorar depois de tomar esse remédio da empresa tal”, “eu profetizo que a sua contribuição irá abrir as portas para um emprego para poder contribuir mais com este ministério”, “eu profetizo que teremos dinheiro para pagar o programa da rádio”, “eu profetizo que os telefones tocarão sem parar e muitos ouvintes irão contribuir com essa obra que Deus levantou nessa rádio”, “eu profetizo que um empresário está ouvindo a rádio em seu carro, no trânsito e ele irá contribuir com uma quantia muito elevada”, “eu profetizo que Deus irá fazer seu negócio dar muito lucro”, tudo isso profetizado em nome de Jesus.

Concluindo:
Quando alguém profetiza usando a expressão “Eu profetizo”, significa que está se posicionando no lugar de Deus, dando a mensagem pelo seu próprio espírito ou um espírito enganador, e, conseqüentemente, agindo como se fosse um deus. Quem assim procede, quer ser deus e dizer o que deve e o que não deve ser ou acontecer.

Carta do apóstolo Pedro, 2 Pedro, capítulo 2, versículos 1 ao 3, diz:
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas, sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita ...”

Diante desse breve quadro, alguma dúvida?
Alguém, até aqui, pode estar dizendo: “Deus sabe do meu coração”. E você? Sabe? Tem entendimento do que é e faz? Muitos personagens agem contra a Palavra de Deus usando muito essa frase de efeito para esconder ou fugir de explicações. E, o pior: convencem seus ouvintes.

Alguém, também, neste momento, pode estar dizendo:
“Tá amarrado!” e, em seguida, fechar os olhos para essas realidades.

Tentam amarrar, inclusive, o seu entendimento, para que a ignorância e escravidão prevaleçam e, você não chegue ao pleno conhecimento da verdade.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O SENHOR É MEU PASTOR

Desde a queda do homem no Éden pelo pecado, entregando a satanás o Paraíso que o Senhor Deus havia lhe ofertado, as ovelhas ficaram desgarradas, andavam sem pastor, porque os pastores não as apascentavam.


Todavia, Deus, na sua infinita longanimidade e misericórdia, trazia consigo um plano para reconciliar o homem, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue, e não hesitou em apresentar em holocausto o seu próprio Filho, o qual, nos dias da sua carne, oferecendo com grande clamor e lágrimas, restituiu ao Pai a dívida que o homem havia contraído, pagou o mais alto preço, com o seu próprio sangue.

Porque ainda na antiguidade, o Senhor manifestou o seu descontentamento com os pastores, e revelou o seu propósito para salvar o homem da maldição do pecado, por causa do seu amor pelo ente que criou, então o Senhor assegurou:
Levantarei sobre as minhas ovelhas um só Pastor, e Ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; Ele lhes servirá de Pastor (Referindo-se a Jesus, que viria da descendência de Davi). Eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse (Ezequiel 34.23, 24).


As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.

Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.

A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.

Uma pausa para meditarmos na menção do Senhor sobre uma classe diferenciada de ovelha: A gorda e a forte, as quais não têm o seu apreço.

Observem que o Senhor evidencia uma afeição especial pela suas ovelhas, e faz uma delineação no perfil dessas, como a perdida, a desgarrada, a enferma, numa abrangência geral sobre as ovelhas que padecem e andam em angústia, porem, Ele alerta que a gorda e a forte, serão julgadas por um juízo exclusivo, e, destruídas.

Para entendermos melhor esta alegoria proposta pelo Senhor, vamos meditar no livro de Zacarias 11.4, Assim diz o Senhor, meu Deus: Apascenta as ovelhas da matança, cujos possuidores as matam e não se têm por culpados; e cujos vendedores dizem: Louvado seja o Senhor, porque hei enriquecido, e os seus pastores não têm piedade delas.

Essas são as ovelhas gordas e fortes que o Senhor se referiu, os eruditos que exercem a liderança no meio do rebanho de Cristo, com aparências de “obreiros piedosos” mas as extorquem, e não tem piedade delas, mas, na manifestação do Senhor Jesus para arrebatar a sua igreja, muitos lhe dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?


E, então, o Senhor Jesus lhes dirá abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

Portanto amados, estejam atentos, e não se deixem conduzir pelos que querem mostrar bom aspecto exterior, que na verdade têm alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne (Colossenses 2.23), mas Deus, não aceita a aparência do homem.

Por isso a palavra de Deus no livro dos Salmos 23.1, declara: O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará, o que certamente se cumprirá na vida daquele que tem na pessoa do Senhor Jesus Cristo, seu único Pastor, e suficiente Salvador, pois Ele mesmo exorta ensinando-nos que não precisamos andar cuidadosos com as necessidades materiais do amanhã, pelo que haveis de comer ou beber; nem quanto às precisões do corpo, pelo que haveis de vestir, pois as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e o Pai celestial as alimenta.

Entretanto, o homem feito sua imagem e semelhança, é muito mais importante para Deus do que as aves e todas as outras coisas terrenas, e o Pai celestial bem conhece as nossas necessidades antes mesmo de abrirmos a boca; e o que realmente precisamos, é, buscar primeiramente o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas.

E no livro dos Salmos 37.25 a palavra de Deus nos conforta pelo seu servo Davi, homem segundo o coração de Deus, exaltando o Reino do Senhor declarou: Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.

O Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada. Pois o Senhor não desamparará o seu povo, por causa do seu grande nome. Porque o Senhor é o nosso ajudador, e não temeremos o que nos possa fazer o homem.

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Filipenses 4.19).

E no capítulo 10 do Evangelho de João, cumpre-se a profecia de Ezequiel 34, momento em que o próprio Senhor Jesus atrai para si a responsabilidade de apascentar e zelar pelo seu rebanho, e assegura: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido. Elas ouvem a minha voz, e me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.

Este é verdadeiro Pastor que dá a sua vida pelas suas ovelhas, Ele não faz acepção de pessoas, e não requer bem material algum. Um Pastor que não se envolve na corrupção, não compartilha com a mentira, e nunca irá decepcionar aquele que o ama e guarda os seus mandamentos, porque é puro, íntegro, santo, e nunca conheceu o pecado.


E no Evangelho de João 10.16, o Senhor Jesus, declara: Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.

Amados em Cristo, esta é a palavra do Senhor Jesus para a sua meditação e reflexão. Ele manifesta que tem outras ovelhas, que são suas, mas ainda não estão no seu aprisco (curral), mas Ele veio para agregar estas também, para que ouçam a sua voz, e Ele também possa ouvi-las.

E você, meu amado irmão em Cristo, saiba que antes de fazer parte de qualquer igreja local, você é membro da igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue, "o sangue do seu Filho"(Atos 20:28). Saiba também, que alguns líderes são falsos, gananciosos e enganadores (Ezequiel 34:1-3; Mateus 24:24; Atos 20:29,30;     2 Pedro 2:1-3). Jesus é o verdadeiro pastor da Igreja. Aconselhamos-vos a não depreciar seu líder, mas a examinar as Escrituras para ver se o que você está aprendendo tem coerência com as verdades do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual nos resgatou com o seu próprio sangue inocente, para que, no seu grande e terrível dia, venha a ouvir a sua voz, então haverá um rebanho e um Pastor.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O SALÁRIO DO ANUNCIADOR DO EVANGELHO

Certamente, se alguém goza dessa mordomia, imediatamente abrirá a palavra do Senhor em I Coríntios 9.14 onde está escrito: Assim ordenou também o Senhor, aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho, tentando justificar-se.

Neste Capítulo (I Coríntios 9.1-15), o apóstolo Paulo fala da liberdade e dos direitos dos levitas por ordem da lei de Moisés (vers. 9: Porém no vers. 12 ele diz: Nós não usamos deste direito, antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo, e no vers. 15 disse mais ainda: Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.

O relato da palavra Deus não é decisão particular do apóstolo Paulo, mas uma ordenança do Senhor. Ele afirma que não usou desse direito para não por impedimento na obra do Senhor. Medite nesta declaração do homem de Deus, consciente que se fizesse uso do direito dos levitas (I Coríntios 9.9) estaria criando empecilho para na obra do Senhor, e nem escreveu isso para que assim se fizesse a ele, para não gerar escândalo envolvendo o nome do Senhor.

Precisamos de discernimento a luz do Espírito Santo de Deus, porque o apóstolo ainda alertou: Sede meus imitadores como também sou de Cristo (I Coríntios 11.1). E se imitarmos a Paulo estamos imitando a Cristo, porque ele exemplificou em si mesmo um autêntico imitador do Mestre.

Vamos meditar na ordem emanada por Jesus Cristo, aos seus discípulos: Mateus 10.8-10: Curai os enfermos, expulsai os demônios, ressuscitai os mortos; de graça recebeste, de graça daí; não possuais ouro, nem prata, no vosso cinto, nem alforje (bolsa), nem duas túnicas, porque digno é o operário do seu alimento.

E no capítulo 10 do Evangelho de Lucas, Jesus reproduziu a mesma ordenança aos seus discípulos, substituindo apenas a palavra “alimento” pela palavra “salário”, observe: Digno é o obreiro do seu salário.

E a substituição da palavra alimento por salário (Lucas 10.7), tem gerado muita confusão aos pregadores, mas quando a palavra do Senhor diz que digno é o obreiro do seu salário, ou quem anuncia o Evangelho que viva do Evangelho, isso não quer dizer absolutamente “dinheiro” para o anunciador do Evangelho de Cristo. O que o Senhor permitiu neste caso, quando em missão, que recebamos apenas o necessário para a nossa manutenção cotidiana, só o essencial para a nossa sobrevivência.

Observe no Evangelho de Lucas 22.35-38, a seriedade das ordenanças Senhor Jesus aos seus discípulos: Quando vos mandei sem bolsa, alforje ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Eles responderam: Nada.

Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a. E eles disseram: Senhor, eis aqui DUAS ESPADAS. E ele lhes disse: Basta.

O Senhor admite ao pregador, aceitar o necessário para a sua manutenção, taiscomo: Alimento, hospedagem, eventualmente transporte, roupa ou calçado e coisa do gênero. Mas receber salário, em nome do sangue que Cristo derramou na Cruz pelos pecadores, não há permissão para isso, porque o salário do anunciador de Boas Novas virá com Ele, no seu grande dia, vejamos: Isaías 40.10: Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com Ele, e o seu salário, diante da sua face.

Requisitamos uma atenção especial dos irmãos para este alerta na segunda carta de Pedro 3.15-16 onde diz: O nosso amado irmão Paulo vos escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para a sua própria perdição.

E para que se cumpra a palavra, estão torcendo a verdade de Cristo, já presenciei pregador famoso, (esses que tomam espaço na mídia), afirmando que o Senhor Jesus aceitava dinheiro, tendo Judas Iscariotes como tesoureiro do grupo, fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29, onde Jesus, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, fá-lo depressa. E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.

Porem, no livro de João 12.6, a palavra relata que Judas possuía bolsa, e roubava tudo o que ali se colocava porque era ladrão, sendo que em Lucas 10.4 Jesus disse aos discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje:

Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava. Alguns o têm por tesoureiro, mas o Senhor dos senhores o declara ladrão. Portanto, não podemos tomar como exemplo a conduta de Judas para recolher dinheiro dos irmãos, pois ele já está julgado pela palavra do Senhor (João 17.12).

No livro de Marcos 6.3, o texto sagrado diz: Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago...? Sim, é este mesmo, o carpinteiro, Jesus Cristo, o filho do Deus Altíssimo que veio para salvar o mundo. Rei dos reis, Senhor dos senhores, ganhava o seu pão com o seu trabalho, no suor do seu rosto, dando exemplo em si mesmo para que nós, o imitamos, em sua perfeição. E no livro de Isaías 53.3, a palavra diz que o próprio Jesus era homem experimentado nos trabalhos (Edição revista e corrigida).

Agora observe no que diz a palavra do Senhor no livro dos Salmos 128.1,2: Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos; pois comerá do trabalho das tuas mãos, feliz será e te irá bem.

Meditem nesta palavra que afirma: Bem-aventurado, feliz, o homem que teme o Senhor e anda nos seus caminhos, pois comerá do trabalho das suas mãos, corroborando com a ordenança do Senhor no livro de Gênesis 3.19, onde Deus disse ao homem: No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra.

Em Atos 18.1-3, o apóstolo Paulo também deixou o exemplo que devemos trabalhar para a nossa manutenção. Vamos meditar nos seus ensinamentos referente ao trabalho, na palavra do Senhor:

Vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo, que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.34,35).

E na segunda carta aos Coríntios 12.14-17, a palavra diz: Eis que aqui estou, pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós, porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Porventura aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei?

Eis o exemplo do homem de Deus para os que trabalham na obra do Senhor. Onde quer que estejam, por onde quer que andem, o que devemos é trabalhar para resgatar as almas, e não os bens materiais dos nossos irmãos. O que foi ratificado na primeira carta aos Tessalonicenses 2.9, onde diz: Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o Evangelho de Deus.

Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado (I Tessalonicenses 4.11).

Paulo ainda disse que recusou salários de algumas igrejas, para anunciar o Evangelho de graça, para não ser pesado a ninguém (II Coríntios 11.7,8), e que não devemos andar desordenadamente, não trabalhando, porque não comeu pão de graça de homem algum, mas com trabalho e fadiga, dia e noite, para não ser pesado a ninguém; e quem não quiser trabalhar que não coma também (II Tessalonicenses 3:6-10); dando exemplo em si mesmo para que o imitássemos.

Isaías 19.8–10 diz: E os pescadores gemerão, e suspirarão todos os que lançam anzol ao rio, e os que estendem rede sobre as águas desfalecerão. E envergonhar-se-ão os que trabalham em linho fino e os que tecem pano branco. E os seus fundamentos serão despedaçados, e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma.

E a carta aos Romanos 6.23, relata que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna.

domingo, 25 de julho de 2010

O QUE É A VERDADE?

VERDADE: Adequação da afirmativa com a realidade dos fatos (Provérbio 12.17 e Efésios 4.25). Fidelidade (Salmos 25.10). Jesus é, em pessoa, a expressão da verdade (João 14.6).


A expressão "na verdade" ou "em verdade" é usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mateus 5.18).

E, chegado a sua hora, Jesus fora entregue aos príncipes dos sacerdotes, e esses à Pilatos (João 18.28...), porem Jesus nada respondia quando lhes interrogavam, mas afirmou que veio a fim de dar testemunho da verdade, porque todos que são da verdade ouvem a sua voz; então Pilatos lhe perguntou: O que é a verdade?

Pilatos perguntou, por causa da cegueira espiritual, porque desde o princípio, Jesus assegurou que Ele é a expressão da verdade em pessoa. Meditem: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).

Jesus é a verdade que levou sobre si as nossas dores, a verdade que cura, liberta, transforma vidas, que deu a si mesmo em sacrifício vivo para libertar e salvar todos que vivem sob a maldição do pecado.

Pilatos inquiriu a Jesus, mas não esperou a réplica do Mestre, o qual, mesmo estando diante da verdade, tapou aos ouvidos, recusou admitir e aceitar a verdade, apesar de reconhecer em Jesus inocência das acusações que recaiam sobre si, e como muitos hoje, acabou perdendo a maior oportunidade da sua vida em receber e andar na verdade, optou em viver na hipocrisia.

E no capítulo 8 do Evangelho de João, a partir do versículo 31, Jesus dizia, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, serão meus discípulos, e conhecereis a verdade e a vos libertará.

Observe que Jesus impôs uma condição para sermos adotados como discípulos e alcançarmos a libertação: Se permanecermos na sua palavra e na sua verdade, porque a sua palavra é sustentada na verdade, e todos os seus mandamentos são verdade, porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

E muitos judeus, contestaram a Jesus, alegando estar isentos da necessidade de libertação, porque eram descendentes de Abraão, Jesus porem os repreendeu dizendo: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem porque vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isso.
Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas porque vos digo a verdade, não me credes.

E, se vos digo a verdade, por que não credes? Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.

Como o Senhor declarou aos judeus obstinados, aquele que comete pecado é escravo do pecado, porque não aceitam a verdade, e o seu deleite está em viver e praticar mentira, procurando satisfazer os desejos do pai da mentira que é o diabo. Não crêem na verdade, porque a sua palavra não entra no coração endurecido, não conseguem ouvir a voz do Senhor Jesus, como também não entendem a sua linguagem, mas todo aquele que é da verdade, ouve a sua voz.

Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Mas aquele que é nascido de Deus não comete pecado (I João 3.8, 9).

Mas os mansos e humildes de coração ouvem a sua voz e conhecem a sua vontade, porque tem o Consolador, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (João 14.17).

Jesus na sua infinita bondade e misericórdia, intercede ao Pai pelos seus, dizendo: Pai, santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (João 17.17), mas do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Romanos 1:18, 25). E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.

E na terceira epístola de João 1.4, a palavra expressa a forma como agradar ao Senhor Deus, e descreve: Não tenho maior gozo do que este: O de ouvir que os meus filhos andam na verdade.

Jesus Cristo é a Verdade.

O GRANDE MANDAMENTO: O AMOR

O grande mandamento do Senhor Jesus se resume em uma única palavra: A M O R. Teoricamente, é algo simples e fácil de se aplicar, então vamos meditar na profundidade do mais sublime dos sentimentos, o qual, lamentavelmente, é um afeto em extrinção, mas brotando no coração do homem, é a solução para todas as situações, mesmo as que parecem impossíveis aos olhos humanos.


Um doutor da lei interrogou a Jesus, para experimentá-lo, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.35 a 39).

Vamos apreciar o primeiro grande mandamento do Senhor Jesus: Amar a Deus acima de todas as coisas, de coração, alma e pensamento, não se consolida com palavras, mas com obras, testemunhos, exemplos de bondade, e fidelidade. É indispensável guardar os seus mandamentos que não são pesados e aperfeiçoar a sua vontade.

Amar a Deus acima de todas as coisas é subjugar os desejos da carne, os quais são tendenciosos ao pecado, ter o coração simples e humildade como o coração de uma criança, renunciar as coisas deste mundo e dar graças por tudo. A revelação desse amor é manifestada pela fé, adoração, submissão e principalmente obediência.

Na tentação do deserto (Mateus 4.10), quando satanás propôs ao senhor Jesus a adoração pelo reino deste mundo, Jesus o repreendeu e enfatizou que, o fim da lei é a obediência e somente ao Senhor Deus odorarás e só a Ele servirás, porque é o único digno de louvor, honra e glória

O acatamento aos mandamentos do Senhor Jesus em amar a Deus acima de todas as coisas, condena todas as formas de idolatria, crença e adoração a outros deuses. Amar a Deus é crer e esperar somente Nele; e, para que não ficamos esperando por deuses feitos por mãos de homens, o Senhor Deus, ofereceu em sacrifício, o seu próprio Filho como único mediador de uma Nova Aliança, entre a criatura e o Supremo Criador (I Timóteo 2.5).

E no livro de Isaias 42.8, o próprio Deus exortou dizendo: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.

E o segundo grande mandamento do Senhor Jesus é semelhante ao primeiro: Amar ao próximo como a si mesmo. O que significa, e como praticar o amor ao próximo? Muitos pastores, quando pregam sobre o amor ao próximo, dizem: Olhe para o irmão que está ao seu lado, lhe dê um abraço e diga que o ama.

Irmãos, isso não é demonstração de amor, aliás, recomendamos a não participar desse feito, porque isso é uma expressão de hipocrisia. Para amarmos ao próximo, precisamos primeiramente, ter amor próprio, porque quem não ama a si mesmo, não sabe amar a ninguém.

E o que é amar a si mesmo? Amar a si mesmo é se conscientizar que temos um espírito que é imortal e que a vida não se resume ao descermos no sepulcro. Aliás, ali começa uma nova fase da vida, porem, em outras dimensões, porque os salvos, irão para o seio de Abraão, que é o Paraíso do Senhor e os outros para o hades (quer dizer inferno); até a vinda do Senhor Jesus para julgar os vivos e os mortos.

Amar a si mesmo é renunciar o pecado, arrepender-se das más obras, converter-se ao infinito amor do Senhor Jesus, nascer de novo e ser uma nova criatura lavada e remida pelo sangue de Cristo. Tomar a sua cruz e viver na fé do Filho de Deus, o qual nos amou e se entregou a si mesmo em sacrifício para nos remir do pecado. Viver em humildade e singeleza de coração.

Amar a si mesmo é sentir o desejo de fazer a vontade do Pai, edificar uma morada para o espírito que é imortal, alcançar a santidade para a salvação junto a Jesus Cristo e aos seus santos anjos, para viver eternamente num lugar onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor, e nem clamor.

É oportuno enfatizar que, a grande preocupação do homem hoje é com a saúde e o bem estar do corpo físico, a obsessão pela estética e a aparência exterior, esquecendo-se de valorizar o bem maior, o espírito, o qual viverá eternamente. E a palavra do Senhor alerta que o mundo e a sua devassidão passam; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

Agora que já aprendemos um pouco sobre o amor próprio, vamos aprofundar na ordenança do Senhor Jesus sobre amar ao próximo, como a si mesmo, sobre o qual, advertiu Jesus em todos os livros do Novo Testamento.

Amar ao próximo, é amar os vossos inimigos, é bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem (Mateus 5.44).

Jesus destacou muitos exemplos de amor ao próximo na escritura, e deixou o maior testemunho de amor em si mesmo, para que o imitamos em sua perfeição, e recomendou: O meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei também. E como Jesus nos amou, senão oferecendo-se a si mesmo em sacrifício vivo para apagar os nossos pecados? Entregando sua própria vida pelo seu irmão. Assim, também confirmou no Sermão da Montanha (Mateus 25.31 a 46), quando vier na sua glória com os seus santos anjos, para o julgamento dos povos, e todas as nações diante dele, separará as suas ovelhas para a direita, mas os bodes ficarão a esquerda, e dirá o Rei para as suas ovelhas:

Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, me visitastes; preso, fostes me ver.

Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou nu, ou forasteiro ou enfermo ou preso e te servimos?

O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um dos meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

E dirá também o Rei aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes me ver.

E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te servimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, quando não fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim também não o fizestes. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

Portanto amados, amar ao próximo como a si mesmo, não se faz só com palavras ou pequenos gestos de simpatia. Amar ao próximo é reconhecer que assim como nós, ele sente a mesma fome, a mesma dor, o mesmo frio, as mesmas emoções e necessidades, e devemos compartilhar nessas obrigações. Porque amar ao próximo é coisa agradável aos olhos de Deus, porque é o grande mandamento do Senhor Jesus.

Aprecie a profundidade do grande mandamento do Senhor Jesus, sobre o amor ao próximo que é a caridade. Assim descreve a palavra de Deus no Capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

É indispensável considerar a essência do mandamento amor ao próximo como caridade, eis que, na carta aos Hebreus 11.6, a palavra afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, e em I Coríntios 13.13 a palavra destaca: Agora, pois, permanece a fé, a esperança e a caridade, estas três, masa maior destas é a caridade.

A palavra de Deus, à luz do Evangelho de Cristo, não deixa desconfiança quanto à grandeza da caridade pela sua superioridade até mesmo sobre a fé, porque é pelo dom da FÉ, que por Deus nos é concedido, que acolhemos os seus mandamentos e dedicamos fazer a sua vontade, e se não fosse assim, a palavra na carta universal do apóstolo Tiago 2.14 a 26, seria um contraditório, a qual assegura com exatidão que a FÉ sem obra é morta em si mesma.

E conclui a palavra do Senhor na carta aos Gálatas 5.14, certificando que: Toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.





Esse é o maior exemplo de amor ao próximo, se necessário, oferecer a

sexta-feira, 23 de julho de 2010

NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES

Nas últimas instruções do Senhor Jesus aos seus discípulos (capítulos 15 e 16 do Evangelho de João), Ele os alerta dizendo: Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, aborreceu a mim. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós. Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.


E no versículo 33 do capítulo 16 do livro de João o Senhor Jesus declara: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

Hoje, o mundo atravessa uma crise sem precedentes, são catástrofes e sinistros de todas as espécies, o flagelo é universal, a fome e a pestilência assolam a humanidade, a corrupção e a violência ultrapassaram todos os limites, o estresse e a angústia passaram a fazer parte do cotidiano do homem.


Mas não vos assusteis, é o cumprimento da palavra do Senhor Jesus para os últimos tempos (Capítulo 24 do Evangelho de Mateus), é indispensável que todos saibam e creiam que passarão os céus e as terras, mas as palavras de Cristo não hão de passar, sem que tudo se cumpra.

Entretanto, o Senhor Jesus nos fortalece e oferece a certeza da sua paz, porque pelo sacrifício da cruz Ele venceu o mundo, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue. Pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão do homem que estava morto no pecado, pela dívida contraída com Deus no Paraíso do Éden. E não é 10% do nosso salário que vai nos afastar, ou nos aproximar de Deus. Isso é o mesmo que ignorar o sacrifício de Cristo.

E palavra do Senhor no capítulo 4 da primeira carta do Apóstolo, nos conforta e sustém a nossa fé dizendo: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis com Ele.
Se, pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro comece por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus. (1 Pedro 4: 12-17)

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.

Sede sóbrios e vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

O próprio Senhor Jesus Cristo não foi exceção ao sofrimento. Homem de dores, posto em agonia, orava intensamente e o seu suor tornou-se grandes
gotas de sangue, que corriam até o chão.


O pecado do mundo inteiro pesava sobre Ele, o sofrimento era intenso de forma que ser humano algum suportaria atrocidade de tal dimensão, um quadro de tortura que não somos capazes nem de imaginar.

Estando Cristo dependurado, havia mais de três horas na cruz, a coroa de espinhos cravada na sua cabeça, foi humilhado, escarnecido e açoitado. Tendo sede lhe deram vinagre. A sua angústia era tanta, que em dado momento sentiu-se abandonado, e clamou ao Pai dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?

Mas apesar do sofrimento, cumpriu a vontade do Pai, o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, levou sobre si todas as nossas dores, e angústias, e hoje, pelas suas pisaduras somos sarados. Em nenhum momento o Senhor Jesus Cristo recuou ou pensou em desistir, mas evidenciou o seu propósito com o Pai, pois sabia do gozo que lhe era proposto. Deste modo,Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores.

Mesmo depois a ascensão do Senhor Jesus ao Trono de Glórias do Pai, a igreja primitiva continuou sendo perseguida, os discípulos e apóstolos de Cristo, foram cruelmente castigados com açoites, prisões e muitos levados a morte, por amor ao Evangelho e ao nome do Senhor Jesus.

O apóstolo Paulo também relatou, quando arrebatado ao terceiro céu, e, para que não se exaltasse pela excelência das revelações, foi lhe dado um espinho na carne, algo que lhe causava aborrecimento ou dor, pois associou esse infortúnio como um mensageiro de satanás a lhe esbofetear, tendo orado a Deus por três vezes, o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

Atualmente, a igreja de Cristo anda desprovida da sua Graça, e essa virtude é indispensável, aliás, é tudo o que precisamos, seja lá qual for à necessidade. Enquanto que os pregadores contemporâneos criaram um evangelho paralelo ao Evangelho de Cristo, chamado evangelho da prosperidade, que nada mais é que a busca desenfreada pelas prosperidades materiais, acabaram omitindo e ocultando o propósito fundamental do sacrifício do Senhor Jesus na Cruz do Calvário, o qual é a sua Graça aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna.

No Novo Testamento, o Evangelho que o Senhor Jesus escreveu com o seu próprio sangue, não há promessa de abundância de bens materiais e nem vida fácil para aqueles que aguardam a vinda de Cristo, e o apóstolo Paulo retratou bem essa realidade na carta aos Filipenses 4.10 a 13, vejamos:


Ora, muito me regozijei no Senhor, não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

Aqui, o aposto Paulo, divinamente inspirado pelo Espírito Santo de Deus, resume o perfil do servo que realmente confia no Senhor, porque nós também precisamos aprender a nos contentar com o que temos como também se comportar na fartura ou na necessidade, e em tudo dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (I Tessalonicenses 5.18).

Amados, enquanto estivermos aqui, estamos sujeitos às tribulações, e avaliem que esses sinais são apenas o princípio das dores dos últimos tempos, e há provas circunstanciais incontestáveis de tudo isso, e uma das maiores evidências que estamos muito próximo da era apocalíptica é o aquecimento global (do qual não vamos entrar no mérito agora).

Portanto, fiquem atentos a esse episódio, porque muitos cientistas já reconheceram a realidade que o planeta vive é de caráter irreversível, e as conseqüências calamitosas, como a falta de alimento visivelmente manifestada e a escassez da água potável, sem falar das catástrofes naturais que acontecem constantemente.

E observem que grande parte dos eruditos não crêem nas profecias divinas, mas sabem que algo além do alcance da sapiência humana está acontecendo e não vêem solução para isso, porque a situação é muito mais séria do que imaginamos.

No entanto, não há razão para se desesperar, mas precisamos confiar que servimos a um Deus vivo que é poderoso para nos livrar no dia da tentação, apesar que no sermão profético de Jesus (Mateus 24), Ele disse: Haverá grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.

E a primeira carta aos Coríntios 10.13 diz: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
para o Dia de Juízo, para serem castigados (II Pedro 2.9).


Amados, a palavra do Senhor alerta para que não sejamos surpreendidos no dia do mal, mas também nos encoraja, fortalece e nutre a nossa fé (Romanos 8) dizendo: Se Deus é por nós quem será contra nós? O que poderá nos apartar do amor de Cristo? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.

Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu e, ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: Fomos reputados como ovelhas para o matadouro.

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Porque para mim, tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

Portanto, o gozo proposto para aqueles que esperam o Reino do Céu, será a eternidade na cidade Santa, a Nova Jerusalém, que Jesus preparou aos herdeiros de Deus.

É algo indescritível, como cita a palavra na primeira carta aos Coríntios 2.9: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.


Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos

domingo, 18 de julho de 2010

ERRAIS POR NÃO CONHECER O EVANGELHO

 A Igreja como um todo, independente da comunidade (católica ou evangélica), é constituida de dois tipos de pessoas, a saber: os de mente mais aberta, e os de mente mais fechada; os que estam mais atentos aos ensinamentos, e os menos atentos; os que são facilmente levados pelas emoções, e os que ouvem a mensagem dos pregadores com cautela e reserva, examinando as Escrituras para ver se de fato estão pregando a verdade, pois desejam desenvolver sua vida cristã fundamentada única e exclusivamente na verdade como faziam os crentes de Beréia ( confirmar Atos 17:11). Ser cauteloso não é falta de fé como aiguns dizem, pelo contrário, é ser zeloso com a verdade. Foi Cristo quem pediu cautela e alertou a Igreja (confirmar Mateus 7:15; 24:24).


Aqueles que desejam adorar a Deus em espírito e em verdade, não são bem vistos por alguns líderes. Muitas vezes são vistos como rebeldes por não concordarem com doutrinas anti-bíblica aplicada em algumas igrejas. Por essa razão, preferem ficar calados, embora incomodados, mas são conscientes da verdade. 


Mas o que nos encoraja e fortalece, é a credibilidade na palavra do Senhor por parte daqueles que têm compromisso com Deus, ainda que incomodados com tanta hipocrisia, prosseguem firmes na fé, fazendo a obra de Deus por amor, porque passam pela mesma opressão. Então nos sentimos seguros e na certeza que caminhamos no rumo certo, porque estamos fundamentados na palavra da cruz, em verdadeira justiça, e a destra do Altíssimo nos sustenta e conforta.


E isso vem ocorrendo devido o aparecimento degenerado de tantas vãs doutrinas e preceitos ilusórios, sem fundamento no Evangelho de Cristo. Origina-se em razão da capitalização das igrejas e da corrupção que as assola. Mas não vos assusteis, isso vêm para dar cumprimento as profecias porque estamos vivendo os últimos tempos.


Observem que na segunda carta de Pedro (2.1 a 3), a palavra relata que, assim como houve entre o povo falsos profetas, haverá também entre vós falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão comércio de vós com palavras fingidas; sobre os quais já de longo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dorme.


Medite nas profecias e avalie se não está acontecendo exatamente isso em algumas denominações hoje, ou seja, em nosso meio como advertiu o apóstolo Paulo, (Atos 20: 29, 30). O homem conclui uma faculdade de teologia, incumbe sobre si a responsabilidade de apascentar um rebanho, e saem por aí negando a eficácia do amor anunciado por Jesus em todos os livros do Novo Testamento.


Optam sempre pelo modernismo do EVANGELHO DA PROSPERIDADE, e outras alucinações introduzidas na igreja, por avareza do homem.


Mas o próprio Jesus alerta, no livro de Mateus 7.15, dizendo: Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas mas interiormente são lobos devoradores (isso o faz lembrar-se de alguém?)


Em tudo isso há uma tragédia maior ainda: Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29). Por isso, a palavra do Senhor exorta dizendo: Examinai tudo, retendo o bem (I Tessalonicenses 5.21).


E muitos pregadores, tentarão justificar-se alegando que as censuras e advertências proferidas por Jesus, fora direcionada especificamente aos Judeus. Pois bem, primeiramente é preciso discernimento espiritual para entender que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a velha aliança, mas veio justamente para nos libertar das obras da lei e resgatar o homem do pecado e da morte.


Então perguntamos: Qual a doutrina ordenada aos judeus, e qual a doutrina para os seguidores de Cristo? É óbvio que a doutrina para os judeus fora constituída pela lei de Moisés. No entanto, Jesus disse: Um Novo Mandamento vos dou (João 13.34). E é justamente pelo Novo Testamento que virá a salvação (I Coríntios 15.1, 2). A palavra de Deus é viva e eficaz, se renova a cada manhã, porque Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Assim, estejam atentos à palavra do Senhor Jesus no Novo Testamento, comparando os ensinamentos de alguns líderes da igreja moderna e verão a contradição com o Evangelho de Cristo.
Por isso Jesus recomenda a permanecermos vigilante, e alerta: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (João 5.39). E nos aconselha a não confiar em tudo o que o homem pregar concernentes aos mandamentos, porque assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem (Jeremias 17.5), mas Bem-aventurado o homem que põe a sua confiança no Senhor(Salmos 40.4).


E um exemplo de confiança no Senhor vem no livro de Atos capítulo 17, ocasião em que Paulo e Silas anunciavam a Cristo na cidade de Tessalônica, e sendo perseguidos por causa da inveja de alguns dos judeus desobedientes, foram para a cidade de Beréia, e o povo recebeu o Evangelho com alegria e perseverança, observe: Esses foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.


É exatamente isso que a igreja de Cristo precisa, tomar o exemplo dos irmãos de Beréia, e examinar nas escrituras, se há conformidade e fundamento no Novo Testamento legado por Jesus Cristo, quanto à doutrina da sua igreja, se ela está verdadeiramente na Graça do Senhor Jesus, ou se ainda está evidenciando a lei de Moisés.

Cristo nos possibilitou alcançarmos a vida eterna, e manifestou toda a sua vontade nas escrituras do Novo Testamento, por isso, quando o Senhor vier na sua glória, e encontrá-lo vivendo um evangelho fácil, apenas de aparências, você não terá argumento para se justificar, alegando que fora enganado pelo lider da sua congregação. Até porque, a igreja não pode salvar, muito menos denominações. A salvação é individual. É verdade! Paulo disse que “cada um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Não seremos julgados coletivamente como igrejas.

A igreja não salva ninguém. Isso, também, é verdade! É pelo sangue de Jesus que recebemos “a remissão dos pecados” (Efésios 1:6-7). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2:8). A igreja não morreu por nós, e não é capaz de nos salvar. Entretanto, não devemos depreciar a igreja, pois dependemos dela para tudo aquilo que está relacionado com o culto (a fraternidade, a evangelização e a edificação), e para realizar o propósito divino.

Por que o Senhor irá separar os desobedientes para a esquerda e lhes dirá: Errais por não conhecer as escrituras e nem o poder de Deus. Errou porque optou em crer cegamente na palavra do seu líder, ao invés de buscar entendimento nas escrituras. Errou porque se acomodou na facilidade em aceitar a doutrina imposta pelo homem.


Porque nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (II Pedro 1.20 e 21).


E no Evangelho de João 14.26, há uma promessa do Senhor Jesus para não nos deixar órfão, o qual nos dará do seu Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas fazendo-nos lembrar das suas palavras, e dos seus mandamentos para andarmos segundo a sua vontade, vejamos: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.


Portanto, aquele que tem o Espírito Santo do Senhor Jesus não anda na mentira e nem em doutrinas que não faz parte da palavra do Novo Testamento, antes guarda os seus mandamentos e faz a sua vontade, porque tem discernimento das obras do pecado como também da santidade recomendada por Jesus, aos seus servos.


Por isso, quando buscamos fazer a vontade do Senhor e andar segundo os seus mandamentos, não erramos, porque toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, replicar, corrigir e instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm 3.16 e 17)


Como também na segunda carta universal do apóstolo Pedro (3.15, 16), vem a exortação dizendo: O nosso amado irmão Paulo vos escreveu, falando disto, em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.


A palavra é um alerta sobre o cuidado que precisamos exercer referente aos mandamentos de Cristo. Hoje, existe uma infinidade de pregadores e dirigentes de igreja, manipulando e torcendo a verdade de Jesus em mentira, e se beneficiando do sacrifício e do sangue de Cristo, que por muitos foi derramado, deslumbrando apenas as prosperidades materiais; buscando somente alegria momentânea nas igrejas. Crente só de aparência, brincando com o poder de Deus, porque não conseguem discernir os pontos difíceis da palavra, os quais só podem ser distinguidos espiritualmente. E isso é muito perigoso, porque Jesus advertiu: Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado (Mateus 12.37), considere: Evangelho de João 14.15, disse Jesus: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Portanto, é indispensável guardar os mandamentos do Senhor, sem acrescentar e nem omitir nada, porque o céu e a terra, passarão, mas as palavras do Senhor Jesus não hão de passar (Lucas 21.33) sem que tudo se cumpra.


E no livro de Apocalipse 1.3, o Senhor Jesus persistiu na sua afirmativa, dizendo: Bem-aventurado aquele que, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.


Que o Poderoso nome do Senhor Jesus seja eternamente glorificado. Amem.
Jesus tomou sobre si toda responsabilidade indispensável para nos justificar, salvar e libertar da ignorância espiritual.