sexta-feira, 30 de julho de 2010

O SENHOR É MEU PASTOR

Desde a queda do homem no Éden pelo pecado, entregando a satanás o Paraíso que o Senhor Deus havia lhe ofertado, as ovelhas ficaram desgarradas, andavam sem pastor, porque os pastores não as apascentavam.


Todavia, Deus, na sua infinita longanimidade e misericórdia, trazia consigo um plano para reconciliar o homem, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue, e não hesitou em apresentar em holocausto o seu próprio Filho, o qual, nos dias da sua carne, oferecendo com grande clamor e lágrimas, restituiu ao Pai a dívida que o homem havia contraído, pagou o mais alto preço, com o seu próprio sangue.

Porque ainda na antiguidade, o Senhor manifestou o seu descontentamento com os pastores, e revelou o seu propósito para salvar o homem da maldição do pecado, por causa do seu amor pelo ente que criou, então o Senhor assegurou:
Levantarei sobre as minhas ovelhas um só Pastor, e Ele as apascentará; o meu servo Davi é que as há de apascentar; Ele lhes servirá de Pastor (Referindo-se a Jesus, que viria da descendência de Davi). Eu, o Senhor, lhes serei por Deus, e o meu servo Davi será príncipe no meio delas; eu, o Senhor, o disse (Ezequiel 34.23, 24).


As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.

Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.

A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.

Uma pausa para meditarmos na menção do Senhor sobre uma classe diferenciada de ovelha: A gorda e a forte, as quais não têm o seu apreço.

Observem que o Senhor evidencia uma afeição especial pela suas ovelhas, e faz uma delineação no perfil dessas, como a perdida, a desgarrada, a enferma, numa abrangência geral sobre as ovelhas que padecem e andam em angústia, porem, Ele alerta que a gorda e a forte, serão julgadas por um juízo exclusivo, e, destruídas.

Para entendermos melhor esta alegoria proposta pelo Senhor, vamos meditar no livro de Zacarias 11.4, Assim diz o Senhor, meu Deus: Apascenta as ovelhas da matança, cujos possuidores as matam e não se têm por culpados; e cujos vendedores dizem: Louvado seja o Senhor, porque hei enriquecido, e os seus pastores não têm piedade delas.

Essas são as ovelhas gordas e fortes que o Senhor se referiu, os eruditos que exercem a liderança no meio do rebanho de Cristo, com aparências de “obreiros piedosos” mas as extorquem, e não tem piedade delas, mas, na manifestação do Senhor Jesus para arrebatar a sua igreja, muitos lhe dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?


E, então, o Senhor Jesus lhes dirá abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

Portanto amados, estejam atentos, e não se deixem conduzir pelos que querem mostrar bom aspecto exterior, que na verdade têm alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne (Colossenses 2.23), mas Deus, não aceita a aparência do homem.

Por isso a palavra de Deus no livro dos Salmos 23.1, declara: O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará, o que certamente se cumprirá na vida daquele que tem na pessoa do Senhor Jesus Cristo, seu único Pastor, e suficiente Salvador, pois Ele mesmo exorta ensinando-nos que não precisamos andar cuidadosos com as necessidades materiais do amanhã, pelo que haveis de comer ou beber; nem quanto às precisões do corpo, pelo que haveis de vestir, pois as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e o Pai celestial as alimenta.

Entretanto, o homem feito sua imagem e semelhança, é muito mais importante para Deus do que as aves e todas as outras coisas terrenas, e o Pai celestial bem conhece as nossas necessidades antes mesmo de abrirmos a boca; e o que realmente precisamos, é, buscar primeiramente o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas.

E no livro dos Salmos 37.25 a palavra de Deus nos conforta pelo seu servo Davi, homem segundo o coração de Deus, exaltando o Reino do Senhor declarou: Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão.

O Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada. Pois o Senhor não desamparará o seu povo, por causa do seu grande nome. Porque o Senhor é o nosso ajudador, e não temeremos o que nos possa fazer o homem.

O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus (Filipenses 4.19).

E no capítulo 10 do Evangelho de João, cumpre-se a profecia de Ezequiel 34, momento em que o próprio Senhor Jesus atrai para si a responsabilidade de apascentar e zelar pelo seu rebanho, e assegura: Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Eu conheço as minhas ovelhas, e das minhas ovelhas sou conhecido. Elas ouvem a minha voz, e me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.

Este é verdadeiro Pastor que dá a sua vida pelas suas ovelhas, Ele não faz acepção de pessoas, e não requer bem material algum. Um Pastor que não se envolve na corrupção, não compartilha com a mentira, e nunca irá decepcionar aquele que o ama e guarda os seus mandamentos, porque é puro, íntegro, santo, e nunca conheceu o pecado.


E no Evangelho de João 10.16, o Senhor Jesus, declara: Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.

Amados em Cristo, esta é a palavra do Senhor Jesus para a sua meditação e reflexão. Ele manifesta que tem outras ovelhas, que são suas, mas ainda não estão no seu aprisco (curral), mas Ele veio para agregar estas também, para que ouçam a sua voz, e Ele também possa ouvi-las.

E você, meu amado irmão em Cristo, saiba que antes de fazer parte de qualquer igreja local, você é membro da igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue, "o sangue do seu Filho"(Atos 20:28). Saiba também, que alguns líderes são falsos, gananciosos e enganadores (Ezequiel 34:1-3; Mateus 24:24; Atos 20:29,30;     2 Pedro 2:1-3). Jesus é o verdadeiro pastor da Igreja. Aconselhamos-vos a não depreciar seu líder, mas a examinar as Escrituras para ver se o que você está aprendendo tem coerência com as verdades do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual nos resgatou com o seu próprio sangue inocente, para que, no seu grande e terrível dia, venha a ouvir a sua voz, então haverá um rebanho e um Pastor.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O SALÁRIO DO ANUNCIADOR DO EVANGELHO

Certamente, se alguém goza dessa mordomia, imediatamente abrirá a palavra do Senhor em I Coríntios 9.14 onde está escrito: Assim ordenou também o Senhor, aos que anunciam o Evangelho, que vivam do Evangelho, tentando justificar-se.

Neste Capítulo (I Coríntios 9.1-15), o apóstolo Paulo fala da liberdade e dos direitos dos levitas por ordem da lei de Moisés (vers. 9: Porém no vers. 12 ele diz: Nós não usamos deste direito, antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo, e no vers. 15 disse mais ainda: Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.

O relato da palavra Deus não é decisão particular do apóstolo Paulo, mas uma ordenança do Senhor. Ele afirma que não usou desse direito para não por impedimento na obra do Senhor. Medite nesta declaração do homem de Deus, consciente que se fizesse uso do direito dos levitas (I Coríntios 9.9) estaria criando empecilho para na obra do Senhor, e nem escreveu isso para que assim se fizesse a ele, para não gerar escândalo envolvendo o nome do Senhor.

Precisamos de discernimento a luz do Espírito Santo de Deus, porque o apóstolo ainda alertou: Sede meus imitadores como também sou de Cristo (I Coríntios 11.1). E se imitarmos a Paulo estamos imitando a Cristo, porque ele exemplificou em si mesmo um autêntico imitador do Mestre.

Vamos meditar na ordem emanada por Jesus Cristo, aos seus discípulos: Mateus 10.8-10: Curai os enfermos, expulsai os demônios, ressuscitai os mortos; de graça recebeste, de graça daí; não possuais ouro, nem prata, no vosso cinto, nem alforje (bolsa), nem duas túnicas, porque digno é o operário do seu alimento.

E no capítulo 10 do Evangelho de Lucas, Jesus reproduziu a mesma ordenança aos seus discípulos, substituindo apenas a palavra “alimento” pela palavra “salário”, observe: Digno é o obreiro do seu salário.

E a substituição da palavra alimento por salário (Lucas 10.7), tem gerado muita confusão aos pregadores, mas quando a palavra do Senhor diz que digno é o obreiro do seu salário, ou quem anuncia o Evangelho que viva do Evangelho, isso não quer dizer absolutamente “dinheiro” para o anunciador do Evangelho de Cristo. O que o Senhor permitiu neste caso, quando em missão, que recebamos apenas o necessário para a nossa manutenção cotidiana, só o essencial para a nossa sobrevivência.

Observe no Evangelho de Lucas 22.35-38, a seriedade das ordenanças Senhor Jesus aos seus discípulos: Quando vos mandei sem bolsa, alforje ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Eles responderam: Nada.

Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a. E eles disseram: Senhor, eis aqui DUAS ESPADAS. E ele lhes disse: Basta.

O Senhor admite ao pregador, aceitar o necessário para a sua manutenção, taiscomo: Alimento, hospedagem, eventualmente transporte, roupa ou calçado e coisa do gênero. Mas receber salário, em nome do sangue que Cristo derramou na Cruz pelos pecadores, não há permissão para isso, porque o salário do anunciador de Boas Novas virá com Ele, no seu grande dia, vejamos: Isaías 40.10: Eis que o Senhor Jeová virá como o forte, e o seu braço dominará; eis que o seu galardão vem com Ele, e o seu salário, diante da sua face.

Requisitamos uma atenção especial dos irmãos para este alerta na segunda carta de Pedro 3.15-16 onde diz: O nosso amado irmão Paulo vos escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para a sua própria perdição.

E para que se cumpra a palavra, estão torcendo a verdade de Cristo, já presenciei pregador famoso, (esses que tomam espaço na mídia), afirmando que o Senhor Jesus aceitava dinheiro, tendo Judas Iscariotes como tesoureiro do grupo, fundamentados na passagem bíblica no livro de João 13.26-29, onde Jesus, após ter dado o bocado molhado para Judas disse-lhe: O que fazes, fá-lo depressa. E nenhum dos que estavam assentados a mesa compreendeu a que propósito lhe dissera isto; como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe tinha dito: Compra o que nos é necessário para a festa, ou que desse alguma coisa aos pobres.

Porem, no livro de João 12.6, a palavra relata que Judas possuía bolsa, e roubava tudo o que ali se colocava porque era ladrão, sendo que em Lucas 10.4 Jesus disse aos discípulos: Não leveis bolsa, nem alforje:

Judas tinha bolsa por duas razões: Primeiramente porque era desobediente (Lucas 10.4), e também porque era ladrão (João 12.6), e tirava as coisas que ali se lançava. Alguns o têm por tesoureiro, mas o Senhor dos senhores o declara ladrão. Portanto, não podemos tomar como exemplo a conduta de Judas para recolher dinheiro dos irmãos, pois ele já está julgado pela palavra do Senhor (João 17.12).

No livro de Marcos 6.3, o texto sagrado diz: Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago...? Sim, é este mesmo, o carpinteiro, Jesus Cristo, o filho do Deus Altíssimo que veio para salvar o mundo. Rei dos reis, Senhor dos senhores, ganhava o seu pão com o seu trabalho, no suor do seu rosto, dando exemplo em si mesmo para que nós, o imitamos, em sua perfeição. E no livro de Isaías 53.3, a palavra diz que o próprio Jesus era homem experimentado nos trabalhos (Edição revista e corrigida).

Agora observe no que diz a palavra do Senhor no livro dos Salmos 128.1,2: Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos; pois comerá do trabalho das tuas mãos, feliz será e te irá bem.

Meditem nesta palavra que afirma: Bem-aventurado, feliz, o homem que teme o Senhor e anda nos seus caminhos, pois comerá do trabalho das suas mãos, corroborando com a ordenança do Senhor no livro de Gênesis 3.19, onde Deus disse ao homem: No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes a terra.

Em Atos 18.1-3, o apóstolo Paulo também deixou o exemplo que devemos trabalhar para a nossa manutenção. Vamos meditar nos seus ensinamentos referente ao trabalho, na palavra do Senhor:

Vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo, que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber (Atos 20.34,35).

E na segunda carta aos Coríntios 12.14-17, a palavra diz: Eis que aqui estou, pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós, porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. Porventura aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei?

Eis o exemplo do homem de Deus para os que trabalham na obra do Senhor. Onde quer que estejam, por onde quer que andem, o que devemos é trabalhar para resgatar as almas, e não os bens materiais dos nossos irmãos. O que foi ratificado na primeira carta aos Tessalonicenses 2.9, onde diz: Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga, pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o Evangelho de Deus.

Procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado (I Tessalonicenses 4.11).

Paulo ainda disse que recusou salários de algumas igrejas, para anunciar o Evangelho de graça, para não ser pesado a ninguém (II Coríntios 11.7,8), e que não devemos andar desordenadamente, não trabalhando, porque não comeu pão de graça de homem algum, mas com trabalho e fadiga, dia e noite, para não ser pesado a ninguém; e quem não quiser trabalhar que não coma também (II Tessalonicenses 3:6-10); dando exemplo em si mesmo para que o imitássemos.

Isaías 19.8–10 diz: E os pescadores gemerão, e suspirarão todos os que lançam anzol ao rio, e os que estendem rede sobre as águas desfalecerão. E envergonhar-se-ão os que trabalham em linho fino e os que tecem pano branco. E os seus fundamentos serão despedaçados, e todos os que trabalham por salário ficarão com tristeza na alma.

E a carta aos Romanos 6.23, relata que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna.

domingo, 25 de julho de 2010

O QUE É A VERDADE?

VERDADE: Adequação da afirmativa com a realidade dos fatos (Provérbio 12.17 e Efésios 4.25). Fidelidade (Salmos 25.10). Jesus é, em pessoa, a expressão da verdade (João 14.6).


A expressão "na verdade" ou "em verdade" é usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mateus 5.18).

E, chegado a sua hora, Jesus fora entregue aos príncipes dos sacerdotes, e esses à Pilatos (João 18.28...), porem Jesus nada respondia quando lhes interrogavam, mas afirmou que veio a fim de dar testemunho da verdade, porque todos que são da verdade ouvem a sua voz; então Pilatos lhe perguntou: O que é a verdade?

Pilatos perguntou, por causa da cegueira espiritual, porque desde o princípio, Jesus assegurou que Ele é a expressão da verdade em pessoa. Meditem: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).

Jesus é a verdade que levou sobre si as nossas dores, a verdade que cura, liberta, transforma vidas, que deu a si mesmo em sacrifício vivo para libertar e salvar todos que vivem sob a maldição do pecado.

Pilatos inquiriu a Jesus, mas não esperou a réplica do Mestre, o qual, mesmo estando diante da verdade, tapou aos ouvidos, recusou admitir e aceitar a verdade, apesar de reconhecer em Jesus inocência das acusações que recaiam sobre si, e como muitos hoje, acabou perdendo a maior oportunidade da sua vida em receber e andar na verdade, optou em viver na hipocrisia.

E no capítulo 8 do Evangelho de João, a partir do versículo 31, Jesus dizia, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, serão meus discípulos, e conhecereis a verdade e a vos libertará.

Observe que Jesus impôs uma condição para sermos adotados como discípulos e alcançarmos a libertação: Se permanecermos na sua palavra e na sua verdade, porque a sua palavra é sustentada na verdade, e todos os seus mandamentos são verdade, porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

E muitos judeus, contestaram a Jesus, alegando estar isentos da necessidade de libertação, porque eram descendentes de Abraão, Jesus porem os repreendeu dizendo: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.

Mas, agora, procurais matar-me a mim, homem porque vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isso.
Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas porque vos digo a verdade, não me credes.

E, se vos digo a verdade, por que não credes? Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.

Como o Senhor declarou aos judeus obstinados, aquele que comete pecado é escravo do pecado, porque não aceitam a verdade, e o seu deleite está em viver e praticar mentira, procurando satisfazer os desejos do pai da mentira que é o diabo. Não crêem na verdade, porque a sua palavra não entra no coração endurecido, não conseguem ouvir a voz do Senhor Jesus, como também não entendem a sua linguagem, mas todo aquele que é da verdade, ouve a sua voz.

Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Mas aquele que é nascido de Deus não comete pecado (I João 3.8, 9).

Mas os mansos e humildes de coração ouvem a sua voz e conhecem a sua vontade, porque tem o Consolador, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (João 14.17).

Jesus na sua infinita bondade e misericórdia, intercede ao Pai pelos seus, dizendo: Pai, santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade (João 17.17), mas do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! (Romanos 1:18, 25). E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.

E na terceira epístola de João 1.4, a palavra expressa a forma como agradar ao Senhor Deus, e descreve: Não tenho maior gozo do que este: O de ouvir que os meus filhos andam na verdade.

Jesus Cristo é a Verdade.

O GRANDE MANDAMENTO: O AMOR

O grande mandamento do Senhor Jesus se resume em uma única palavra: A M O R. Teoricamente, é algo simples e fácil de se aplicar, então vamos meditar na profundidade do mais sublime dos sentimentos, o qual, lamentavelmente, é um afeto em extrinção, mas brotando no coração do homem, é a solução para todas as situações, mesmo as que parecem impossíveis aos olhos humanos.


Um doutor da lei interrogou a Jesus, para experimentá-lo, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22.35 a 39).

Vamos apreciar o primeiro grande mandamento do Senhor Jesus: Amar a Deus acima de todas as coisas, de coração, alma e pensamento, não se consolida com palavras, mas com obras, testemunhos, exemplos de bondade, e fidelidade. É indispensável guardar os seus mandamentos que não são pesados e aperfeiçoar a sua vontade.

Amar a Deus acima de todas as coisas é subjugar os desejos da carne, os quais são tendenciosos ao pecado, ter o coração simples e humildade como o coração de uma criança, renunciar as coisas deste mundo e dar graças por tudo. A revelação desse amor é manifestada pela fé, adoração, submissão e principalmente obediência.

Na tentação do deserto (Mateus 4.10), quando satanás propôs ao senhor Jesus a adoração pelo reino deste mundo, Jesus o repreendeu e enfatizou que, o fim da lei é a obediência e somente ao Senhor Deus odorarás e só a Ele servirás, porque é o único digno de louvor, honra e glória

O acatamento aos mandamentos do Senhor Jesus em amar a Deus acima de todas as coisas, condena todas as formas de idolatria, crença e adoração a outros deuses. Amar a Deus é crer e esperar somente Nele; e, para que não ficamos esperando por deuses feitos por mãos de homens, o Senhor Deus, ofereceu em sacrifício, o seu próprio Filho como único mediador de uma Nova Aliança, entre a criatura e o Supremo Criador (I Timóteo 2.5).

E no livro de Isaias 42.8, o próprio Deus exortou dizendo: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura.

E o segundo grande mandamento do Senhor Jesus é semelhante ao primeiro: Amar ao próximo como a si mesmo. O que significa, e como praticar o amor ao próximo? Muitos pastores, quando pregam sobre o amor ao próximo, dizem: Olhe para o irmão que está ao seu lado, lhe dê um abraço e diga que o ama.

Irmãos, isso não é demonstração de amor, aliás, recomendamos a não participar desse feito, porque isso é uma expressão de hipocrisia. Para amarmos ao próximo, precisamos primeiramente, ter amor próprio, porque quem não ama a si mesmo, não sabe amar a ninguém.

E o que é amar a si mesmo? Amar a si mesmo é se conscientizar que temos um espírito que é imortal e que a vida não se resume ao descermos no sepulcro. Aliás, ali começa uma nova fase da vida, porem, em outras dimensões, porque os salvos, irão para o seio de Abraão, que é o Paraíso do Senhor e os outros para o hades (quer dizer inferno); até a vinda do Senhor Jesus para julgar os vivos e os mortos.

Amar a si mesmo é renunciar o pecado, arrepender-se das más obras, converter-se ao infinito amor do Senhor Jesus, nascer de novo e ser uma nova criatura lavada e remida pelo sangue de Cristo. Tomar a sua cruz e viver na fé do Filho de Deus, o qual nos amou e se entregou a si mesmo em sacrifício para nos remir do pecado. Viver em humildade e singeleza de coração.

Amar a si mesmo é sentir o desejo de fazer a vontade do Pai, edificar uma morada para o espírito que é imortal, alcançar a santidade para a salvação junto a Jesus Cristo e aos seus santos anjos, para viver eternamente num lugar onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor, e nem clamor.

É oportuno enfatizar que, a grande preocupação do homem hoje é com a saúde e o bem estar do corpo físico, a obsessão pela estética e a aparência exterior, esquecendo-se de valorizar o bem maior, o espírito, o qual viverá eternamente. E a palavra do Senhor alerta que o mundo e a sua devassidão passam; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

Agora que já aprendemos um pouco sobre o amor próprio, vamos aprofundar na ordenança do Senhor Jesus sobre amar ao próximo, como a si mesmo, sobre o qual, advertiu Jesus em todos os livros do Novo Testamento.

Amar ao próximo, é amar os vossos inimigos, é bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem (Mateus 5.44).

Jesus destacou muitos exemplos de amor ao próximo na escritura, e deixou o maior testemunho de amor em si mesmo, para que o imitamos em sua perfeição, e recomendou: O meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei também. E como Jesus nos amou, senão oferecendo-se a si mesmo em sacrifício vivo para apagar os nossos pecados? Entregando sua própria vida pelo seu irmão. Assim, também confirmou no Sermão da Montanha (Mateus 25.31 a 46), quando vier na sua glória com os seus santos anjos, para o julgamento dos povos, e todas as nações diante dele, separará as suas ovelhas para a direita, mas os bodes ficarão a esquerda, e dirá o Rei para as suas ovelhas:

Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, me visitastes; preso, fostes me ver.

Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, ou nu, ou forasteiro ou enfermo ou preso e te servimos?

O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um dos meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

E dirá também o Rei aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes me ver.

E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te servimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, quando não fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim também não o fizestes. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.

Portanto amados, amar ao próximo como a si mesmo, não se faz só com palavras ou pequenos gestos de simpatia. Amar ao próximo é reconhecer que assim como nós, ele sente a mesma fome, a mesma dor, o mesmo frio, as mesmas emoções e necessidades, e devemos compartilhar nessas obrigações. Porque amar ao próximo é coisa agradável aos olhos de Deus, porque é o grande mandamento do Senhor Jesus.

Aprecie a profundidade do grande mandamento do Senhor Jesus, sobre o amor ao próximo que é a caridade. Assim descreve a palavra de Deus no Capítulo 13 da primeira carta aos Coríntios: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.

É indispensável considerar a essência do mandamento amor ao próximo como caridade, eis que, na carta aos Hebreus 11.6, a palavra afirma que sem fé é impossível agradar a Deus, e em I Coríntios 13.13 a palavra destaca: Agora, pois, permanece a fé, a esperança e a caridade, estas três, masa maior destas é a caridade.

A palavra de Deus, à luz do Evangelho de Cristo, não deixa desconfiança quanto à grandeza da caridade pela sua superioridade até mesmo sobre a fé, porque é pelo dom da FÉ, que por Deus nos é concedido, que acolhemos os seus mandamentos e dedicamos fazer a sua vontade, e se não fosse assim, a palavra na carta universal do apóstolo Tiago 2.14 a 26, seria um contraditório, a qual assegura com exatidão que a FÉ sem obra é morta em si mesma.

E conclui a palavra do Senhor na carta aos Gálatas 5.14, certificando que: Toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.





Esse é o maior exemplo de amor ao próximo, se necessário, oferecer a

sexta-feira, 23 de julho de 2010

NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES

Nas últimas instruções do Senhor Jesus aos seus discípulos (capítulos 15 e 16 do Evangelho de João), Ele os alerta dizendo: Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, aborreceu a mim. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós. Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.


E no versículo 33 do capítulo 16 do livro de João o Senhor Jesus declara: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.

Hoje, o mundo atravessa uma crise sem precedentes, são catástrofes e sinistros de todas as espécies, o flagelo é universal, a fome e a pestilência assolam a humanidade, a corrupção e a violência ultrapassaram todos os limites, o estresse e a angústia passaram a fazer parte do cotidiano do homem.


Mas não vos assusteis, é o cumprimento da palavra do Senhor Jesus para os últimos tempos (Capítulo 24 do Evangelho de Mateus), é indispensável que todos saibam e creiam que passarão os céus e as terras, mas as palavras de Cristo não hão de passar, sem que tudo se cumpra.

Entretanto, o Senhor Jesus nos fortalece e oferece a certeza da sua paz, porque pelo sacrifício da cruz Ele venceu o mundo, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue. Pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão do homem que estava morto no pecado, pela dívida contraída com Deus no Paraíso do Éden. E não é 10% do nosso salário que vai nos afastar, ou nos aproximar de Deus. Isso é o mesmo que ignorar o sacrifício de Cristo.

E palavra do Senhor no capítulo 4 da primeira carta do Apóstolo, nos conforta e sustém a nossa fé dizendo: Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis com Ele.
Se, pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios;
mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes, glorifique a Deus nesta parte.
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro comece por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus. (1 Pedro 4: 12-17)

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.

Sede sóbrios e vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

O próprio Senhor Jesus Cristo não foi exceção ao sofrimento. Homem de dores, posto em agonia, orava intensamente e o seu suor tornou-se grandes
gotas de sangue, que corriam até o chão.


O pecado do mundo inteiro pesava sobre Ele, o sofrimento era intenso de forma que ser humano algum suportaria atrocidade de tal dimensão, um quadro de tortura que não somos capazes nem de imaginar.

Estando Cristo dependurado, havia mais de três horas na cruz, a coroa de espinhos cravada na sua cabeça, foi humilhado, escarnecido e açoitado. Tendo sede lhe deram vinagre. A sua angústia era tanta, que em dado momento sentiu-se abandonado, e clamou ao Pai dizendo: Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?

Mas apesar do sofrimento, cumpriu a vontade do Pai, o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, levou sobre si todas as nossas dores, e angústias, e hoje, pelas suas pisaduras somos sarados. Em nenhum momento o Senhor Jesus Cristo recuou ou pensou em desistir, mas evidenciou o seu propósito com o Pai, pois sabia do gozo que lhe era proposto. Deste modo,Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores.

Mesmo depois a ascensão do Senhor Jesus ao Trono de Glórias do Pai, a igreja primitiva continuou sendo perseguida, os discípulos e apóstolos de Cristo, foram cruelmente castigados com açoites, prisões e muitos levados a morte, por amor ao Evangelho e ao nome do Senhor Jesus.

O apóstolo Paulo também relatou, quando arrebatado ao terceiro céu, e, para que não se exaltasse pela excelência das revelações, foi lhe dado um espinho na carne, algo que lhe causava aborrecimento ou dor, pois associou esse infortúnio como um mensageiro de satanás a lhe esbofetear, tendo orado a Deus por três vezes, o Senhor lhe respondeu: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.

Atualmente, a igreja de Cristo anda desprovida da sua Graça, e essa virtude é indispensável, aliás, é tudo o que precisamos, seja lá qual for à necessidade. Enquanto que os pregadores contemporâneos criaram um evangelho paralelo ao Evangelho de Cristo, chamado evangelho da prosperidade, que nada mais é que a busca desenfreada pelas prosperidades materiais, acabaram omitindo e ocultando o propósito fundamental do sacrifício do Senhor Jesus na Cruz do Calvário, o qual é a sua Graça aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna.

No Novo Testamento, o Evangelho que o Senhor Jesus escreveu com o seu próprio sangue, não há promessa de abundância de bens materiais e nem vida fácil para aqueles que aguardam a vinda de Cristo, e o apóstolo Paulo retratou bem essa realidade na carta aos Filipenses 4.10 a 13, vejamos:


Ora, muito me regozijei no Senhor, não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

Aqui, o aposto Paulo, divinamente inspirado pelo Espírito Santo de Deus, resume o perfil do servo que realmente confia no Senhor, porque nós também precisamos aprender a nos contentar com o que temos como também se comportar na fartura ou na necessidade, e em tudo dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco (I Tessalonicenses 5.18).

Amados, enquanto estivermos aqui, estamos sujeitos às tribulações, e avaliem que esses sinais são apenas o princípio das dores dos últimos tempos, e há provas circunstanciais incontestáveis de tudo isso, e uma das maiores evidências que estamos muito próximo da era apocalíptica é o aquecimento global (do qual não vamos entrar no mérito agora).

Portanto, fiquem atentos a esse episódio, porque muitos cientistas já reconheceram a realidade que o planeta vive é de caráter irreversível, e as conseqüências calamitosas, como a falta de alimento visivelmente manifestada e a escassez da água potável, sem falar das catástrofes naturais que acontecem constantemente.

E observem que grande parte dos eruditos não crêem nas profecias divinas, mas sabem que algo além do alcance da sapiência humana está acontecendo e não vêem solução para isso, porque a situação é muito mais séria do que imaginamos.

No entanto, não há razão para se desesperar, mas precisamos confiar que servimos a um Deus vivo que é poderoso para nos livrar no dia da tentação, apesar que no sermão profético de Jesus (Mateus 24), Ele disse: Haverá grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.

E a primeira carta aos Coríntios 10.13 diz: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
para o Dia de Juízo, para serem castigados (II Pedro 2.9).


Amados, a palavra do Senhor alerta para que não sejamos surpreendidos no dia do mal, mas também nos encoraja, fortalece e nutre a nossa fé (Romanos 8) dizendo: Se Deus é por nós quem será contra nós? O que poderá nos apartar do amor de Cristo? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.

Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu e, ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: Fomos reputados como ovelhas para o matadouro.

Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Porque para mim, tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

Portanto, o gozo proposto para aqueles que esperam o Reino do Céu, será a eternidade na cidade Santa, a Nova Jerusalém, que Jesus preparou aos herdeiros de Deus.

É algo indescritível, como cita a palavra na primeira carta aos Coríntios 2.9: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam.


Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos

domingo, 18 de julho de 2010

ERRAIS POR NÃO CONHECER O EVANGELHO

 A Igreja como um todo, independente da comunidade (católica ou evangélica), é constituida de dois tipos de pessoas, a saber: os de mente mais aberta, e os de mente mais fechada; os que estam mais atentos aos ensinamentos, e os menos atentos; os que são facilmente levados pelas emoções, e os que ouvem a mensagem dos pregadores com cautela e reserva, examinando as Escrituras para ver se de fato estão pregando a verdade, pois desejam desenvolver sua vida cristã fundamentada única e exclusivamente na verdade como faziam os crentes de Beréia ( confirmar Atos 17:11). Ser cauteloso não é falta de fé como aiguns dizem, pelo contrário, é ser zeloso com a verdade. Foi Cristo quem pediu cautela e alertou a Igreja (confirmar Mateus 7:15; 24:24).


Aqueles que desejam adorar a Deus em espírito e em verdade, não são bem vistos por alguns líderes. Muitas vezes são vistos como rebeldes por não concordarem com doutrinas anti-bíblica aplicada em algumas igrejas. Por essa razão, preferem ficar calados, embora incomodados, mas são conscientes da verdade. 


Mas o que nos encoraja e fortalece, é a credibilidade na palavra do Senhor por parte daqueles que têm compromisso com Deus, ainda que incomodados com tanta hipocrisia, prosseguem firmes na fé, fazendo a obra de Deus por amor, porque passam pela mesma opressão. Então nos sentimos seguros e na certeza que caminhamos no rumo certo, porque estamos fundamentados na palavra da cruz, em verdadeira justiça, e a destra do Altíssimo nos sustenta e conforta.


E isso vem ocorrendo devido o aparecimento degenerado de tantas vãs doutrinas e preceitos ilusórios, sem fundamento no Evangelho de Cristo. Origina-se em razão da capitalização das igrejas e da corrupção que as assola. Mas não vos assusteis, isso vêm para dar cumprimento as profecias porque estamos vivendo os últimos tempos.


Observem que na segunda carta de Pedro (2.1 a 3), a palavra relata que, assim como houve entre o povo falsos profetas, haverá também entre vós falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; e, por avareza, farão comércio de vós com palavras fingidas; sobre os quais já de longo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dorme.


Medite nas profecias e avalie se não está acontecendo exatamente isso em algumas denominações hoje, ou seja, em nosso meio como advertiu o apóstolo Paulo, (Atos 20: 29, 30). O homem conclui uma faculdade de teologia, incumbe sobre si a responsabilidade de apascentar um rebanho, e saem por aí negando a eficácia do amor anunciado por Jesus em todos os livros do Novo Testamento.


Optam sempre pelo modernismo do EVANGELHO DA PROSPERIDADE, e outras alucinações introduzidas na igreja, por avareza do homem.


Mas o próprio Jesus alerta, no livro de Mateus 7.15, dizendo: Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas mas interiormente são lobos devoradores (isso o faz lembrar-se de alguém?)


Em tudo isso há uma tragédia maior ainda: Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29). Por isso, a palavra do Senhor exorta dizendo: Examinai tudo, retendo o bem (I Tessalonicenses 5.21).


E muitos pregadores, tentarão justificar-se alegando que as censuras e advertências proferidas por Jesus, fora direcionada especificamente aos Judeus. Pois bem, primeiramente é preciso discernimento espiritual para entender que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a velha aliança, mas veio justamente para nos libertar das obras da lei e resgatar o homem do pecado e da morte.


Então perguntamos: Qual a doutrina ordenada aos judeus, e qual a doutrina para os seguidores de Cristo? É óbvio que a doutrina para os judeus fora constituída pela lei de Moisés. No entanto, Jesus disse: Um Novo Mandamento vos dou (João 13.34). E é justamente pelo Novo Testamento que virá a salvação (I Coríntios 15.1, 2). A palavra de Deus é viva e eficaz, se renova a cada manhã, porque Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. Assim, estejam atentos à palavra do Senhor Jesus no Novo Testamento, comparando os ensinamentos de alguns líderes da igreja moderna e verão a contradição com o Evangelho de Cristo.
Por isso Jesus recomenda a permanecermos vigilante, e alerta: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (João 5.39). E nos aconselha a não confiar em tudo o que o homem pregar concernentes aos mandamentos, porque assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem (Jeremias 17.5), mas Bem-aventurado o homem que põe a sua confiança no Senhor(Salmos 40.4).


E um exemplo de confiança no Senhor vem no livro de Atos capítulo 17, ocasião em que Paulo e Silas anunciavam a Cristo na cidade de Tessalônica, e sendo perseguidos por causa da inveja de alguns dos judeus desobedientes, foram para a cidade de Beréia, e o povo recebeu o Evangelho com alegria e perseverança, observe: Esses foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.


É exatamente isso que a igreja de Cristo precisa, tomar o exemplo dos irmãos de Beréia, e examinar nas escrituras, se há conformidade e fundamento no Novo Testamento legado por Jesus Cristo, quanto à doutrina da sua igreja, se ela está verdadeiramente na Graça do Senhor Jesus, ou se ainda está evidenciando a lei de Moisés.

Cristo nos possibilitou alcançarmos a vida eterna, e manifestou toda a sua vontade nas escrituras do Novo Testamento, por isso, quando o Senhor vier na sua glória, e encontrá-lo vivendo um evangelho fácil, apenas de aparências, você não terá argumento para se justificar, alegando que fora enganado pelo lider da sua congregação. Até porque, a igreja não pode salvar, muito menos denominações. A salvação é individual. É verdade! Paulo disse que “cada um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Não seremos julgados coletivamente como igrejas.

A igreja não salva ninguém. Isso, também, é verdade! É pelo sangue de Jesus que recebemos “a remissão dos pecados” (Efésios 1:6-7). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2:8). A igreja não morreu por nós, e não é capaz de nos salvar. Entretanto, não devemos depreciar a igreja, pois dependemos dela para tudo aquilo que está relacionado com o culto (a fraternidade, a evangelização e a edificação), e para realizar o propósito divino.

Por que o Senhor irá separar os desobedientes para a esquerda e lhes dirá: Errais por não conhecer as escrituras e nem o poder de Deus. Errou porque optou em crer cegamente na palavra do seu líder, ao invés de buscar entendimento nas escrituras. Errou porque se acomodou na facilidade em aceitar a doutrina imposta pelo homem.


Porque nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (II Pedro 1.20 e 21).


E no Evangelho de João 14.26, há uma promessa do Senhor Jesus para não nos deixar órfão, o qual nos dará do seu Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas fazendo-nos lembrar das suas palavras, e dos seus mandamentos para andarmos segundo a sua vontade, vejamos: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.


Portanto, aquele que tem o Espírito Santo do Senhor Jesus não anda na mentira e nem em doutrinas que não faz parte da palavra do Novo Testamento, antes guarda os seus mandamentos e faz a sua vontade, porque tem discernimento das obras do pecado como também da santidade recomendada por Jesus, aos seus servos.


Por isso, quando buscamos fazer a vontade do Senhor e andar segundo os seus mandamentos, não erramos, porque toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, replicar, corrigir e instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Tm 3.16 e 17)


Como também na segunda carta universal do apóstolo Pedro (3.15, 16), vem a exortação dizendo: O nosso amado irmão Paulo vos escreveu, falando disto, em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.


A palavra é um alerta sobre o cuidado que precisamos exercer referente aos mandamentos de Cristo. Hoje, existe uma infinidade de pregadores e dirigentes de igreja, manipulando e torcendo a verdade de Jesus em mentira, e se beneficiando do sacrifício e do sangue de Cristo, que por muitos foi derramado, deslumbrando apenas as prosperidades materiais; buscando somente alegria momentânea nas igrejas. Crente só de aparência, brincando com o poder de Deus, porque não conseguem discernir os pontos difíceis da palavra, os quais só podem ser distinguidos espiritualmente. E isso é muito perigoso, porque Jesus advertiu: Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado (Mateus 12.37), considere: Evangelho de João 14.15, disse Jesus: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. Portanto, é indispensável guardar os mandamentos do Senhor, sem acrescentar e nem omitir nada, porque o céu e a terra, passarão, mas as palavras do Senhor Jesus não hão de passar (Lucas 21.33) sem que tudo se cumpra.


E no livro de Apocalipse 1.3, o Senhor Jesus persistiu na sua afirmativa, dizendo: Bem-aventurado aquele que, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.


Que o Poderoso nome do Senhor Jesus seja eternamente glorificado. Amem.
Jesus tomou sobre si toda responsabilidade indispensável para nos justificar, salvar e libertar da ignorância espiritual.

DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI.

Jesus reuniu os doze Apóstolos e os enviou antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e lhes ordenou, dizendo: Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento (Mateus 10: 8,9).


Até onde conhecemos a verdade, e em conformidade com os ensinamentos do Senhor Jesus, anunciar o Evangelho de graça, é mandamento do Senhor.

No Antigo Testamento, o dízimo era ordenança da lei para suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida, porem, no princípio da igreja primitiva após a ascensão do Senhor Jesus ao Trono de glórias do Pai, encerraram-se todas as ordenanças da lei de Moisés.

Na Nova Aliança do Senhor Jesus, a palavra narra que os homens santos de Deus que ministravam na pregação do Evangelho, quando havia alguma necessidade, os irmãos a supriam, oferecendo-lhes o essencial para a manutenção cotidiana, cumprindo a palavra do Senhor Jesus quando disse: Digno é o obreiro do seu alimento.

Entre os apóstolos e discípulos de Cristo, a palavra era genuína, anunciada em verdadeira harmonia com o Evangelho de Cristo; e, milagres e maravilhas aconteciam pelas mãos dos seguidores de Cristo, porque o único objetivo dos apóstolos era anunciar a salvação pela aspersão do sangue de Cristo na cruz, porque renunciaram todas as coisas materiais, exemplo legado por Paulo na segunda carta aos Coríntios 12.14-18, onde declarou:

Eis que estou pronto para, pela terceira vez, ir ter convosco e não vos serei pesado; pois não busco o que é vosso, mas, sim, a vós; porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos. Porventura, aproveitei-me de vós por algum daqueles que vos enviei? Roguei a Tito e enviei com ele um irmão. Porventura, Tito se aproveitou de vós? Não andamos, porventura, no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?

E por essa fé viva e com humildade no coração, havia virtudes até nas sombras dos Apóstolos, porque o caráter e expressão desses, sempre foi compatível com a vontade Deus. Não arquitetavam doutrinas para atrair fieis, mas tudo era movido pela unção do Espírito Santo. E também não havia entre eles fraudulência, mentira, e promessa de prosperidades materiais.

Jesus condenou o comércio no templo, mas isso hoje tornou-se uma prática comum, alem das doutrinas criadas pelos pregadores, entre as quais se destacam as campanhas, e o indispensável dízimos, como também outros princípios cerimoniais religiosos que não fazem parte do ensinamento legado por Jesus Cristo.

Entretanto, Jesus Cristo declarou: Um Novo Mandamento vos dou. Então qual o preço pela palavra de Jesus Cristo e dos seus mandamentos para esses que instituem um conjunto de princípios que fundamentam o sistema religioso?


Pois, na carta do apóstolo Paulo aos Gálatas 1.8, a palavra afirma: Ainda que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anuncie outro Evangelho alem do que já vos tenho anunciado, seja anátema (quer dizer: Reprovação, maldição, execração).

Observe o perigo iminente em praticar doutrinas que não estão fundamentadas no Evangelho de Cristo. Paulo, alerta que, ainda que ele mesmo, ou um anjo do céu, vos anuncie outro evangelho, esse virá carregado de maldição e reprovação.
Imagine, qual servo de Deus não sonha em receber a visita de um anjo do Céu? Mas a ameaça não é o anjo, porque se vem do Senhor certamente é benção e não irá contraditar a Verdade. Mas a advertência vem para que estejamos vigilantes quanto à falsificação do verdadeiro Evangelho, porque a palavra lembra também, que satanás pode se transfigurar em anjo de luz e enganar até os escolhidos (II Coríntios 11.14).

E no livro de Apocalipse 22.18, 19, disse Jesus: Se alguém acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro. E Jesus ainda ratificou dizendo: Se alguém me ama, guardará a minha palavra (João 14.23).

E a palavra do Senhor hoje não está sendo guardada por inúmeros dirigentes de igrejas que voltam a antiga fábula, como também introduzem novas doutrinas que não constam no Evangelho de Cristo, neutralizando os preceitos que não lhes são favoráveis.

Alguns buscam adequar as ordenanças da palavra de Deus em oportunismo, porque não conseguem vislumbrar a divisão que há no tempo e na palavra separando o A T fundamentado na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida, com a herança da Graça sacramentada por Jesus no Novo Testamento.

Hoje, não existe mais a figura do levita, alem disso, não somos mais servos de Moisés, mas discípulo de Cristo, onde ninguém precisa pagar mais nada para receber as bênçãos do Senhor Deus, porque o seu próprio Filho pagou o mais alto preço para resgatar o homem da maldição do pecado, com o seu próprio sangue.

E as conseqüências pela desobediência são trágicas, porque os dirigentes acabam induzindo os seus seguidores ao erro, em verdadeira doutrina de Balaão, buscando apenas a vitória nas prosperidades materiais, deixando em segundo plano, o propósito primordial do sacrifício do Senhor Jesus Cristo, que é a libertação do sofrimento físico e a salvação da vida eterna.

Mas Paulo, Apóstolo chamado por decreto do Altíssimo exemplifica o testemunho de lisura para o rebanho de Cristo, para que assim também procedemos, elucidando em si mesmo, que trabalhando com as suas próprias mãos, é necessário, realizar a obra para a qual fostes chamados e auxiliar os irmãos em suas necessidade, e nos faz recordar as palavras do Senhor Jesus que recomendou dizendo: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.

Os homens que fazem a mídia no meio evangélico, formaram uma concepção que para servir a Deus e receber as suas bênçãos, se faz necessário contribuir com os dízimos e ofertas. Mas esse é um entendimento equivocado e fora da palavra, pois em I Coríntios 7.23, que diz: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos dos homens. E o próprio Jesus declarou: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mateus 18.20).


Por isso amados, o seu dinheiro não lhe trará galardão algum, é uma imprecisão imaginar que irá agradar ao Senhor através das doações feitas para a sua igreja, porque se assim fosse, o afortunado já estaria salvo, por outro lado, o que seria do desprovido de bens materiais? E alem disso, as dádivas do Senhor não estão disponíveis nas gôndolas dos mercados, mas tudo é de graça, para os que o amam e guardam os seus mandamentos.

Meditem na profundidade desse mandamento (a caridade), o que uma das mãos faz que a outra não consiga saber? Isso significa que quando praticamos algum bem, se torná-lo público, o ego e a soberba prevalece em nós, porque exaltamo-nos diante dos homens, conseqüentemente passamos a humilhar o necessitado.

Por isso o Senhor Jesus faz semelhança das mãos, comparando-as às pessoas que lhes são próximas do seu convívio, e recomenda a praticarmos a caridade ocultamente, para que sejamos recompensados publicamente, pelo Pai que vê tudo em segredo. Isso sim é agradável aos olhos de Deus, porque foi ensinado pelo seu Filho, Jesus (meditar em Mateus 25.31-46, Tiago 2.14-26).

Por isso, o nosso irmão Paulo trouxe em memória a palavra do Senhor Jesus, o qual enfatizou: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.

De graça: Quer dizer, sem pagar, porque não há custo, como também não há moeda de troca. O amor de Deus que salva os que crêem. Favor ou mercê concedido por por Deus.

sábado, 17 de julho de 2010

SALVAÇÃO É PELA MISERICÓDIA OU MERECIMENTO?

Antes de iniciarmos o nosso estudo vamos buscar o significado da palavra chave da nossa meditação:


MISERICÓRDIA: Bondade, amor, graça de Deus para com o homem, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas. A disposição de Deus que se manifestou desde a criação, e o acompanhará até o final dos tempos. Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mateus 5.7 e Tiago 2.13), caridade, amor ao próximo.

No livro de Lamentações de Jeremias 3.22 e 23 a palavra expressa a imensurável misericórdia de Deus com o seu povo, observe: As misericórdias do Senhor são as causas de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã, grande é a tua fidelidade.

E a carta a Tito 3.4, 5, relata que: Apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.

Essa mensagem evidencia que recebemos a oferta da salvação, não porque fôssemos merecedores por alguma obra que havíamos feito, mas pela misericórdia do Senhor, porque com a queda do homem no Éden, tornamo-nos inimigos naturais de Deus, o qual ofertou em sacrifício o seu próprio Filho para salvar o homem do pecado e da morte.

Ratificado na carta aos Romanos 5.7, 8, onde a palavra afirma que poderá ser que por um justo, pelo bom alguém ouse morrer, mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Esta é a grande misericórdia de Deus, estando o homem morto no pecado pela sua insubordinação, o Senhor Deus prova o seu amor a essa ínfima criatura, não hesitou em oferecer o seu próprio Filho para salvação daquele que se tornou seu inimigo, ainda que para isso houvesse derramamento de sangue.
Porem, essa demonstração do amor de Deus ao homem, não assegura absolutamente que Ele irá tolerar o crente na prática do pecado, porque temos apercebido pregações indutivas de alguns líderes, anunciando um Evangelho fácil e sem compromisso com a verdade, sem participação das aflições de Cristo, levando os seus fieis a crerem que a certeza da salvação está na fidelidade dos dízimos e ofertas.

No entanto, Jesus disse: Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem (Mateus 7.13 e 14).

Não nos resta dúvida que a salvação é pela graça, mas a porta é estreita e o caminho apertado, por isso é necessário esforço, não pensando que o esforço traz merecimento, mas, o esforço para que mantenhamos viva a glória de Deus em nós por causa do corpo de corrupção que milita contra o Espírito Santo. Se não houver esforço, dedicação e vigilância, seremos tragados pela devassidão do pecado.

E os homens santos de Deus viveram nesse caminho apertado, deixaram exemplos levando em seus corpos o resto das aflições de Cristo, vejamos:
Na segunda carta aos Coríntios 1.5 o apóstolo Paulo declarou: Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.

E na carta aos Colossenses 1.24, disse: Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja. O que foi confirmado na primeira universal do aposto Pedro 4.13, o qual relata: Alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.

Entretanto, atualmente muitos pregadores estimulam o regozijo do paraíso aqui na terra mesmo, deixando espaçosa a porta que o Senhor Jesus declarou ser estreita. Não anunciam a verdadeira doutrina, não impulsionam o povo na busca ao arrependimento, e a conversão.

Entraram num consenso que para alcançar a eternidade, não há necessidade de uma transformação de vida, de renúncia das coisas deste mundo e de buscar um novo nascimento pela aspersão do sangue do Senhor Jesus. Então qual o sentido da exortação do Senhor sobre o passar pela porta estreita?

Há um confronto da palavra desses pregadores, relacionado ao Evangelho do Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.

Negar a si mesmo é fazer a sua parte, e muitos dirigentes de igrejas estão dispensando aos irmãos de levarem a sua cruz. Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros anseios abomináveis ao Senhor.

Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem. Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos e fazendo a sua vontade.
A pregação da salvação pela misericórdia de Deus sem que nos esforçássemos para isso, é o fundamento da teoria da salvação predestinada (da qual não vamos aprofundar no mérito) e nesse caso, todo sacrifício do Senhor Jesus na cruz do Calvário para salvar o homem que estava morto no pecado, seria em vão.


No Evangelho de João 3.16, Jesus declarou a magnitude do seu sacrifício, observe: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.

O Senhor assegurou que ninguém nasce predestinado a justificação ou a reprovação. Ele se entregou em sacrifício para salvar todo aquele que nele crê, porque a salvação não virá por imposição, ela é oferecida de graça, pela aspersão do sangue do Cordeiro de Deus. E para isso, necessário é, primeiramente crer em Jesus como o seu único e suficiente e Salvador. Guardar os seus mandamentos, obedecer a sua palavra, permanecer na sua verdade, perseverar na sã doutrina legada por Jesus.

A palavra exorta para que andemos na luz, para não tropeçarmos nas obras da carne as quais são trevas. É indispensável na vida do crente, praticar e viver as obras do Espírito, porque fomos chamados à liberdade, e não podemos usar da liberdade para dar ocasião à carne, mas servir uns aos outros pela caridade.

Porque se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos; e não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado, mas apresentai-vos a Deus, como instrumentos de justiça.

Mas infelizmente, muitos têm sido ludibriados e sucumbidos por não conhecerem as escrituras e nem o poder de Deus, pois querem apenas uma vida física e material farta, isentos da preocupação com a vida espiritual e desprovidos do interesse na busca a perfeição e a santificação para herdar a vida eterna.

E a palavra de Deus na primeira carta aos Coríntios 15.19 adverte: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A riqueza e a graça

No Evangelho de Mateus 19.16-26, a palavra de Deus faz menção sobre um jovem, o qual, aproximando-se de Jesus lhe disse: Bom Mestre, que bem farei, para conseguir a vida eterna? E Jesus o aconselhou a preservar os mandamentos do Pai. Esse porem, lhe replicou dizendo: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?

Então Jesus disse-lhe: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me. E o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
Então, Jesus concluiu dizendo aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no Reino dos céus. E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.
A mensagem de Cristo é profunda, e para um melhor discernimento, vamos imergir na pergunta inicial daquele jovem, o qual inquiriu a Jesus dizendo: Que bem deveria realiza para herdar a vida eterna? E o Senhor lhe mandou amar a Deus acima de todas as coisas, renunciar os bens materiais e fazer caridade, porque a essência do verdadeiro amor ao próximo é movido pela FÉ, em forma de caridade (Mateus 25.31-46).
E em Mateus 6.19-21, o Senhor Jesus alerta dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.


Observe o parecer do Senhor Jesus sobre a prosperidade material, Ele recomenda a não ajuntar tesouro nesta vida, porque onde estiver o seu tesouro, estará também o seu coração (amor). E como muitos hoje, aquele jovem rico, apesar de sentir o desejo de alcançar a eternidade, queria também viver a mordomia dos bens materiais, e Jesus declarou que é impossível servir a dois senhores, porque não podeis servir a Deus e a mamon (riqueza), porque há de agradar um e desprezar o outro (Mateus 6.24).


Outro exemplo clássico que encoraja o servo de Deus a optar pela primazia de uma vida simples isenta da vaidade do mundo, está no capítulo 16 do Evangelho de Lucas, a parábola do Bom Samaritano, onde a palavra descreve que havia um homem rico, e vivia todos os dias esplendidamente. Havia também um mendigo, chamado Lázaro, e alimentava-se com as migalhas que caíam da mesa do rico.
E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E, no Hades (inferno), o homem rico ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Abraão, meu Pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, somente males; e, agora, este é consolado, e tu, atormentado. Além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá.
O rico, desesperado, pediu a Abraão que mandasse Lázaro à casa do seu pai, pois tinha mais cinco irmãos, para que também não fossem parar junto dele, mas disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.


O Senhor é justo, e não está antecipando a condenação para os ricos, como também não está privilegiando o pobre, sem que esse busque o arrependimento e a conversão. Mas o Senhor exemplifica numa metáfora, o rico vivendo uma vida farta e vã, voltada apenas para as coisas materiais deste mundo, e o pobre, representando aqui o autêntico servo de Deus, humilhado pela vaidade do homem obstinado ao pecado.
Atualmente, as coisas não são diferentes, aliás, o homem continua a busca desenfreada pela riqueza. Os pregadores modernos criaram novas modalidades para fascinar e atrair o povo, apresentando-lhe um evangelho paralelo e fácil, um genérico chamado evangelho da prosperidade, o qual cria embaraço e distancia o povo da verdadeira doutrina de Cristo e do Reino de Deus, anunciando apenas o bem estar desta vida.


Jesus nunca pronunciou palavras aleatoriamente ou falou apenas por falar, mas, em cada expressão, há um fundamento, porque as suas palavras são Espírito e Vida. Lembram-se da recomendação do Senhor Jesus ao o jovem rico que almejou alcançar a vida eterna? A qual, foi por Ele ratificada no Evangelho de Lucas 12.3, dizendo: Vendei o que tendes, e dai esmolas, fazei para vós bolsas que não se envelheçam, e tesouro nos céus que nunca acabe. Pois, o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? (Marcos 8.36). E a palavra do Senhor na primeira carta aos Coríntios 15.19, diz: Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
E no capítulo 5, da carta universal do Apóstolo Tiago, a palavra de Deus alerta: Agora vós, ricos, chorai e pranteai por vossas misérias, que sobre vós hão de vir.O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias.


Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.
Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança, e condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu.
São por esses infortúnios que Jesus recusou participar dos prazeres desta vida e exemplificou em si mesmo, que não possuía lugar para reclinar a cabeça, porque o seu Reino não consiste na aquisição dos bens materiais deste mundo. Para tanto, no Novo Testamento não encontramos um versículo sequer, em que haja promessa de prosperidade material para os que lhes são fieis.


Após Cristo ter-se dado em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, supérfluas e vãs, diante da grandeza de Deus em nos ofertar a vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Cristo Jesus, encontramos a vida, pela morte de Cristo na cruz, algo infinitamente superior a todos os bens deste mundo.


O que é confirmado na segunda carta aos Coríntios 8.9, onde diz: Vós sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.
E no capítulo 6 da primeira carta de Paulo a Timóteo, a palavra de Deus alerta, para que nos libertamos da avareza, e manifesta a aversão do Senhor por este sentimento maligno, mas, na sua misericórdia, Ele adverte aos ricos para que não se dêem à soberba, mas façam o bem para herdar a vida eterna.


Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
E exorta dizendo: Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão Manda aos ricos deste mundo que não sejam soberbos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos.
Que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.


A RIQUEZA É VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO
E no capítulo 2 do livro de Eclesiastes, o rei Salomão, revela a sua frustração e tristeza em afinidade a prosperidade material deste século e os efeitos que a riqueza proporciona. Aprecie:
Disse Salomão: Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado de abastança e glamour sobre Israel, porque Deus havia lhe fartado de riqueza e sabedoria mais do que a todos os homens da terra. Deu-lhe também poder e riqueza como a nenhum outro. Diante de tanto privilégio vindo de Deus, ao fim de tudo, Salomão chegou a triste e legítima conclusão que, apesar da sua imensurável sabedoria e do encanto dos seus bens, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente, lamentou Salomão dizendo:


Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, Em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.


Apesar da grandiosidade do poder, domínio e riqueza do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele. Não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas na paz de espírito e na esperança da vida eterna pela aspersão do precioso sangue de Cristo.
Ainda que vivesse em regalia esplêndida, Salomão não conheceu vitória porque o seu prazer estava voltado para as coisas materiais, as quais são efêmeras e vãs. Sentiu a alma vazia porque o essencial estava ausente, faltava-lhe o Espírito Santo de Deus e não tinha a Graça do Senhor Jesus na sua vida. E por isso, foi privado do regozijo no espírito.


Assim também hoje, são os que buscam aquilo que Salomão, com clamor lamentou que era e continua sendo vaidade e aflição de espírito. Muitos rejeitam a graça, pela busca desesperada à prosperidade material, isso é profundamente calamitoso.


Nós não temos ouro e nem prata mas temos algo superior a toda riqueza do presente século: A Graça do Senhor Jesus e as virtudes do Espírito Santo de Deus,e isso basta, porque Ele nos alegra e nos fortalece até mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é o socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, e nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).



terça-feira, 13 de julho de 2010

A VERDADE SOBRE O DÍZIMO

O que é dízimo? Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja. Mas, será que Deus ainda exige que pratiquemos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois do sacrifício do Senhor Jesus para remir o homem do pecado? Vamos conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, o qual está sendo levado aos fieis de forma desvirtuada, por muitos pregadores.

Porem, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa, sobre o nosso assunto:
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.

Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas.

Os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida.

Vejamos:
Deuteronômio 14.24-27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo.
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instruiu, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (observe que não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.
Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.

O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito hoje, porque o dízimo foi destinado para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje, não há mais a personagem representativa do levita entre nós.

Porem, alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 tentando justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro. No entanto se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5-12 e Neemias 12.44-47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do tesouro. Disse o Senhor: Para que haja mantimento na minha casa. E o que é mantimento? Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.

Ainda em II Crônicas 31.13-19, a lei menciona que o dízimo era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor.
Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder ou para o dono da igreja, como também a cúpula de organizações religiosas, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.

OS DÍZIMOS ANTES DA LEI

O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20: Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22: Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo dizimar tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por Ele protegido e abençoado.

Em ambos acontecimentos, não há registro na palavra que tenha havido ordenanças para que se dizimassem. Especificamente nesses casos, os dízimos foram oferecidos de forma voluntária, espontânea, ou por voto, em retribuição e agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas.

Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida.

O DÍZIMO PELA LEI
Números 18.21-26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.

Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.

Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou.

Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é uma obra entre você e o Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4).

Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.

Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas, o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade. Hoje, a situação está a revés da Palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens.

O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO
No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.

Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Esse foi o propósito do Senhor ao oferecer o seu sangue em sacrifício vivo. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas? Pregar a velha aliança é exumar uma lei sucumbida e mutilar o Evangelho de Cristo, sobrecarregando as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si.
No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar, a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos, foi com censura. Vejamos:

Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconhecendo-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade de cumprir a lei. Vejamos:

Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas
mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali, toda ordenança da lei de Moisés, sendo introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.

O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34)e, se a justiça provem da lei, segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).

Em Mateus 5.20 disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos) que cumprissem a lei de Moisés, lei que ordenava o dízimo. Nós porém, para herdarmos o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida. O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.

A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas. Tomou como exemplo um homem religioso, que jejuava duas vezes por semana e dizia ser dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor. Isso acontece hoje exatamente da mesma forma, muitos exaltam-se a si mesmo dizendo: “ Eu sou dizimista fiel ”. E humilham aqueles que não podem dizimar.

A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS
Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos. Agora note o relato do versículo 11:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).

Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5), Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote? A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicá-la ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).

Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seria suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.

Muitos saem em defesa do dízimo afirmando:
Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26). Certamente, como também é bíblico: A circuncisão (Gênesis 17.23 a 27), o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8-13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc. É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem exclusivamente pelo dízimo? Querem o dízimo porque é a garantia de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.
O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios 15.1, 2). Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do cordeiro de Deus e reconstruir o muro por Ele derrubado (Efésios 2.13 a 15).
Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.
Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz. O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).

O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.
Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor.

Porem, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida pela aspersão do seu sangue na cruz do Calvário: (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios 2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus 7.12,18, 19).

Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo.
(adaptado)